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IMPORTÂNCIA DO USO DAS FIGURAS DE LINGUAGEM NA POESIA
São recursos que tornam mais expressivos os poemas. Ajudam a expressar melhor o pensamento, dando ao texto mais profundidade e beleza.
Servem para realçar a ideia expressa e causar um determinado efeito na interpretação do leitor.
As figuras de linguagem torna o leitor mais sensível para encontrar a beleza, os significados simbólicos do texto.
Transformam o poema em algo com vida, dinâmico.
Seria cansativo declinar todas as figuras literárias ou figuras de linguagem, não é este o objetivo. Mas, é importante ressaltar que: Um conteúdo poético escasso de figuras de linguagem é considerado por muitos, um poema pobre.
Eu estou me esforçando para melhorar e queiram ou não, somos eternamente aprendizes e,
mais que isso, somos exemplos, já que temos esta vitrina.
.............................................................................
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
( Petrópolis, 1921 - (Manoel Bandeira)
Noite morta.
Junto ao poste de iluminação
Os sapos engolem mosquitos.
Ninguém passa na estrada.
Nem um bêbado.
No entanto há seguramente por ela uma procissão de sombras.
Sombras de todos os que passaram.
Os que ainda vivem e os que já morreram.
O córrego chora.
A voz da noite . . .
(Não desta noite, mas de outra maior.)
Petrópolis, 1921 - (Manoel Bandeira)
....................................................
Gonçalves Dias - Primeiros cantos (1847)
Canção do Exílio
Nosso céu tem mais estrelas
Nossas várzeas tem mais flores
Nossos bosques tem mais vida
Nossa vida mais amores
Gonçalves Dias - Primeiros cantos (1847)
....................................................
Soneto de Separação
Inglaterra , 1938
Vinícius de Moraes
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
Acesse: A Caravana de Ben Josias
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