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Indiferença

Diante do gesto
Indiferença!

Diante do ato
indiferença!

Diante da miséria
Indiferença!

Diante da dor
Indiferença!

Diante do preconceito
Indiferença!

Diante da corrupção
Indiferença!

Diante de afirmações
Indiferenças!

Diante das duvidas
Indiferenças!

Diante da vida eminente
Indiferença!

Como poderíamos
Ser todos iguais a final,
Se o resultado é a distorção
Das palavras, dos gestos,
da própria cultura?

Como ser considerado racional
Se o primeiro gesto é o de abandono,
Boa ação, apenas como intenção não salva!
Usar exemplos de terceiros não garante
Seu lugar no céu primeiro.

Todos sabemos o que deve ser feito
Todos ficamos calados diante da necessidade,
Pois enquanto a gota não nos atinge
Não há motivos para consertar o que se quebrou.

De todos os brinquedos jogados fora
A vida certamente é   mais precioso,
De todas as palavras abandonadas ao vento
As que fazem falta são as verdadeiras.

De todos os olhares perdidos
Mesmos os na escuridão, na solidão,
Os de indiferença são os que não tem salvação.

Mais uma morte
Ninguém viu!

Mais uma criança drogada
Nunca existiu!

Mais um desvio de verba
Ilusão, no Brasil!

Mais um bom livro
Se perdeu no vazio!

Mais um ser humano
Confundido com artigo raro
Numa pátria que nunca existiu!

Indiferença
Palavra forte, que define,
Um ser fraco e hostil!

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sexta-feira, março 15, 2013 - 12:46

Poesia :

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Pablo Gabriel

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