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Inequívoca

Sem alguém a dispor seus ouvidos aos problemas alheios
Com ninguém a dizer sobre certo e errado
Estou em constante flerte com este objeto pensante
Que de tanto pensar, penso eu, caiu em si acerca da funcionalidade da vida

Pensando existir como resposta aos chamados estereofônicos, pretendera
Provocar na existência, como dizer, ruídos de bons tons, graves e agudos
Levantando aos permanentes a não necessidade de permanecerem calados

Mas como, pergunto, calar o ego adjacente diante da platéia ancorada em mar profundo de auto-desconsideração?
E mais, pontuo a felicidade por não perder-se no tema como sintético ao prazer de observar e ouvir

Sendo tragédia, é divertida a quem sofre parecido

Estou a notar a beleza deste paradigma e a novamente responder, sem o necessário fundamento de usar palavras belas - aliás, já nem as crio - prontas a perderem-se no esquecimento voluntário de quem me vê

Parece inevitável: quanto mais a loucura grita, tanto mais o silêncio vence!

Sem a devida atenção dispensada, dispenso-te tal qual coisa posterior ao objeto de minha negação.

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domingo, agosto 21, 2011 - 02:39

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robsondesouza

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