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Je t'aime, moi non plus


Gosto quando me desces,
rio sem margens,
até à foz que mereces,
no penetrar que te fazes
abordagem

Gosto quando te domo,
leme aceso,
convés onde me assomes
corsário que eu advogo
indefeso

Gosto quando me desvendas
vela breve,
do capricho do teu vento
até à espuma que um beijo
te susteve

Gosto assim, quando e sempre
me mergulhas,
em metáfora ardente
da seda com que me cobres
e me olhas...

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quarta-feira, maio 5, 2010 - 15:10

Poesia :

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Sterea

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Petits plaisirs

Gosto quando te domo,
leme aceso,
convés onde me assomes
corsário que eu advogo
indefeso...

Um fogo poético num delírio de paixão!!!

:-)

imagem de nunomarques

Re: Petits plaisirs

Pequenos prazeres de um grande amor

Gostei imenso

Abraço
Nuno

imagem de LilaMarques

Re: Petits plaisirs

Tereza,

Que belo texto tão bem construído!

Que poesia que encanta e faz o leitor mergulhar em beleza!

Um beijo,
Lila.

imagem de Librisscriptaest

Re: Petits plaisirs

E lê-la de facto foi um prazer, ainda q não pequeno, Teresa!
"Gosto assim, quando e sempre
me mergulhas,
em metáfora ardente
da seda com que me cobres
e me olhas..."
Gostei sobretudo desta estrofe!
Beijinho em si!
Inês Dunas

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