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Jogo
Escorre lento
o adeus que
não se quis.
Mas as portas fechadas
e as caras amarradas,
confirmam
que são favas contadas.
Fez-se um fim,
entre um gole de gim.
Agora, junta-se os pedaços
e se tenta re-equilibrar a vida.
Caminhar nessa corda estendida,
jogar os malabares
e aventurar-se noutros mares.
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sábado, abril 2, 2011 - 10:52
Poesia :
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Comentários
Olá amigo
Olá amigo FabioVillela,
Muito profundo este seu texto; aliás,que admiro de uma simplicidade carinhosa e um toque de amargura; que bem se quer na poesia, para que, o entender, sinta no peito esse adeus e que nos sentidos vislumbre a corda estendida.
Adorei o princípio, quando a ideia é absorvida na frase:
( Escorre lento
o adeus que
não se quis.)
: Como um punhal que lentamente se enterra no peito deixando um sentimento de profundidade que se esvaia, perfeito, como um reflexo do arco-iris numa gota de orvalho, sobre a madrugada do último tempo.
- Muito poderia falar, se aludisse a transação do texto, mas, esta simples frase justifica a aventura que leva o personagem ao conhecimento de outros mares; onde, possivelmente, encontrará o destino que lhe possa adocicar a emoção.
Esta é aminha divagação e muito admiro a tua coragem, na supremacia de tudo aquilo que deveria tocar os Homens.
Muito obrigado por repartir. É sempre bom ler-te.
SAÚDE meu amigo.
Jogo
Lindo, gostei muito!
MarneDulinski