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Labiríntica sensibilidade
Num labirinto verde
me desenho
com carvão terrorista,
activo o rastilho
de mágoa lascada,
sou quermesse de células
reveladas -
espectro de bombista.
Em chão de terra batida
sou cravo sedento
largado a poente
das encostas ,
janelas amplas
deeeemoooraaaaadaaaas,
com passos
que me observam
em tormento.
Labiríntica sensibilidade
percorre-me a pele
sem saída,
que me intriga,
resvala pela sombra da árvore,
amordaçada
comprimida no oxigénio
redentor
ausente
que comigo briga.
Pólvora
faz-se cortina nas pupilas
amargura caminha a meu lado
sôfrega
de escalar versos de poesia
carimbada num sopro
dormente...
quase imensidão,
afundando a noite
que quase era minha
e eu
esquecia.
A tesoura corta a folha,
o vestido cai
de propósito.
Há um beijo
inflamado
sílabas independentes,
na curva fechada,
quase madrugada,
afastada,
obediente
extraordinária
e pessoas
do passado.
Pegádas aos solavancos,
um refúgio figurado,
uma mentira acertada,
uma vértebra quebrada
e um grito de licor.
Labíríntica sensibilidade
sentada à minha espera.
"Fosse eu banco de jardim...!"
rainbowsky
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Comentários
Fosse eu banco de
Fosse eu banco de jardim...!"
e o meu mundo, era meu...
adorei a tua poesia,
triste, mas no fim a esperança
prevalece.
quem sabes um dia, serás Jardim?
beijos!
Um labrinto de emoções que se
Um labrinto de emoções que se estende por todo o poema ...
Muito te ler !!!
beijos
Susan
Labiríntica sensibilidade
Lindo seu poema, gostei muito!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Olá amigo Rainbowsky, muito
Olá amigo Rainbowsky, muito bom te rever para a literatura afinada.
Gostei do teu texto e espero que ainda tragas muito mais do teu geito poético, onde o "labirinto" preenche :
"quase imensidão,
afundando a noite
que quase era minha..."
Obrigado