CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Labiríntica sensibilidade
Num labirinto verde
me desenho
com carvão terrorista,
activo o rastilho
de mágoa lascada,
sou quermesse de células
reveladas -
espectro de bombista.
Em chão de terra batida
sou cravo sedento
largado a poente
das encostas ,
janelas amplas
deeeemoooraaaaadaaaas,
com passos
que me observam
em tormento.
Labiríntica sensibilidade
percorre-me a pele
sem saída,
que me intriga,
resvala pela sombra da árvore,
amordaçada
comprimida no oxigénio
redentor
ausente
que comigo briga.
Pólvora
faz-se cortina nas pupilas
amargura caminha a meu lado
sôfrega
de escalar versos de poesia
carimbada num sopro
dormente...
quase imensidão,
afundando a noite
que quase era minha
e eu
esquecia.
A tesoura corta a folha,
o vestido cai
de propósito.
Há um beijo
inflamado
sílabas independentes,
na curva fechada,
quase madrugada,
afastada,
obediente
extraordinária
e pessoas
do passado.
Pegádas aos solavancos,
um refúgio figurado,
uma mentira acertada,
uma vértebra quebrada
e um grito de licor.
Labíríntica sensibilidade
sentada à minha espera.
"Fosse eu banco de jardim...!"
rainbowsky
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1940 leituras
Add comment
other contents of rainbowsky
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | Soluços | 1 | 1.175 | 01/01/2011 - 13:21 | Português | |
Poesia/Tristeza | Mesmo quando não sabes... | 1 | 1.926 | 01/01/2011 - 13:15 | Português | |
Poesia/Tristeza | Sismo à chuva | 0 | 910 | 12/31/2010 - 17:52 | Português | |
Poesia/Tristeza | Filtro | 0 | 1.879 | 12/31/2010 - 17:39 | Português | |
Poesia/Tristeza | A impossibilidade | 3 | 1.160 | 12/31/2010 - 12:57 | Português | |
Poesia/Desilusão | Sem espaço para o pouco que disse | 1 | 931 | 12/29/2010 - 22:34 | Português | |
Poesia/Geral | Preversa Timidez | 1 | 760 | 12/29/2010 - 22:29 | Português | |
Poesia/Geral | Luz | 1 | 1.380 | 12/29/2010 - 21:50 | Português | |
Poesia/Tristeza | O dilúvio do pássaro da nossa esperança | 0 | 1.313 | 12/29/2010 - 20:42 | Português | |
Poesia/Tristeza | A luz | 0 | 1.055 | 12/28/2010 - 02:48 | Português | |
Poesia/Tristeza | A última lágrima | 1 | 922 | 12/27/2010 - 22:42 | Português | |
Poesia/Paixão | Água e fogo | 1 | 654 | 12/27/2010 - 22:40 | Português | |
Poesia/Tristeza | Ternura | 1 | 1.180 | 12/27/2010 - 22:37 | Português | |
Poesia/Tristeza | Aquele olhar | 2 | 1.586 | 12/27/2010 - 21:26 | Português | |
Poesia/Tristeza | X - 2 - Não vieste | 0 | 1.507 | 12/27/2010 - 18:12 | Português | |
Poesia/Tristeza | Arestas | 0 | 1.153 | 12/24/2010 - 19:41 | Português | |
Poesia/Geral | O corpo no copo do Olimpo | 1 | 1.224 | 12/22/2010 - 22:00 | Português | |
Poesia/Tristeza | Olhos de nafta | 0 | 1.314 | 12/21/2010 - 19:59 | Português | |
Poesia/Tristeza | Respirar | 1 | 2.166 | 12/20/2010 - 22:01 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Agnosia | 1 | 1.891 | 12/20/2010 - 21:58 | Português | |
![]() |
Fotos/ - | 3394 | 0 | 2.647 | 11/23/2010 - 23:55 | Português |
![]() |
Fotos/ - | 3203 | 0 | 2.592 | 11/23/2010 - 23:53 | Português |
![]() |
Fotos/ - | 3061 | 0 | 2.870 | 11/23/2010 - 23:53 | Português |
Ministério da Poesia/Geral | Soldado do coração | 0 | 1.540 | 11/19/2010 - 18:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Paixão | Tens de ler-me | 0 | 1.176 | 11/19/2010 - 18:27 | Português |
Comentários
Fosse eu banco de
Fosse eu banco de jardim...!"
e o meu mundo, era meu...
adorei a tua poesia,
triste, mas no fim a esperança
prevalece.
quem sabes um dia, serás Jardim?
beijos!
Um labrinto de emoções que se
Um labrinto de emoções que se estende por todo o poema ...
Muito te ler !!!
beijos
Susan
Labiríntica sensibilidade
Lindo seu poema, gostei muito!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Olá amigo Rainbowsky, muito
Olá amigo Rainbowsky, muito bom te rever para a literatura afinada.
Gostei do teu texto e espero que ainda tragas muito mais do teu geito poético, onde o "labirinto" preenche :
"quase imensidão,
afundando a noite
que quase era minha..."
Obrigado