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LAVAR A CONSCIÊNCIA

Lavar a consciência

 

 

Às vezes lavamos as mãos e sujamos a consciência,

Condenamos um inocente, em consequência,

Pois era muito melhor a consciência ter lavado,

E assim, um inocente evitaríamos de ter condenado.

 

 

As mãos sujam – se e com água suja se podem limpar,

A consciência não se vê e pelas atitudes se pode mostrar,

Se a podemos ter limpa de limpos pensamentos,

Não importa que as mãos estejam sujas de excrementos.

 

 

De consciência limpa até os criminosos dizem que estão,

São apenas palavras que não são ditas com o coração,

Mas sujamos a consciência que dizemos ter,

E nas nossas atitudes não as deixamos transparecer.

 

 

Inocentes somos, quando não distinguimos o mal do bem,

Logo à saída do ventre da nossa mãe,

Por pouco tempo a consciência temos lavada,

Depois, cresce connosco e a consciência é conspurcada.

 

 

O que sempre conta são as nossas intenções,

Pois é na consciência que temos as nossas paixões,

Às vezes mostramos e outras vezes conseguimos iludir,

Porque as paixões também se criam a fingir.

 

 

Lavar as mãos todos nós sabemos fazer,

Mas a consciência só depende do nosso querer,

Que seja suja ou limpa, tudo depende da raiz,

Mas seria bom que, de nós próprios fôssemos juiz.

 

Tavira, 19 de Setembro de 2010 – Estêvão

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quarta-feira, abril 3, 2013 - 08:28

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José Custódio Estêvão

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