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Matai-me!
Levai-me p’lo pulso, amputai minh’alma,
Soprai p’lo meu piáculo, mágoas e dores,
Ó vento, expiai o meu rosto de pudores,
Elevai-me ao pináculo, eximido p’la calma.
Despojai-me destes bens, infernos!
Desenraizai-me das raças, perniciosas!
Drenai-me dos alentos, invernos!
Defraudai-me daqui origens, ruinosas!
Tornai-me vulgo vulto esquecido,
Converta-me em algo que tenha já sido,
Tornai-os remotos mortos de mim.
Desprovera-me de ver ouvir e sentir,
Dai-me ignorância, um manto a vestir,
Queira conceder-me cegueira sem eira.
Pedro Martins
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Poesia :
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Comentários
Re: Matai-me!
Levai-me ó vento, para longe deste viver.
Belo poema Pedro
Abraço
Nuno
Re: Matai-me!
Fico lisonjeado pela vossa leitura e obrigado pelos comentários.
De facto, é um tema muito sensivel; quando tratasse de gritos de alma, não existe palavras suficientemente representativas, falta sempre algo mais.
Obrigado,
Pedro
Re: Matai-me!
No auge da revolta dos pensamentos, encontramos aqui um grito da alma.
Gostei muito de ler, está muito bonito e profundo. O desenvolvimento está sublime.
Beijinho
Carla
Re: Matai-me!
Uma divinal contrução a um grito da alma.
Sonoro e representativo.
Sublime na cadencia!
Majestoso na evidencia.
Gostei bastante!
Re: Matai-me!
A musicalidade, a métrica e o vocabulário encantam profundamente! Sem falar no tema de uma profundidade e sentimento muito tocantes.
Grande abraço.
Um belíssimo poema.