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MATO-ME EM POEMA DE MORTE E NEM ASSIM MORRO


Arrecado meus olhos
numa sepultura de cebolas
e nem assim choro.

Amo para chorar.

Esventro meu corpo
com tornados de lâminas
e nem assim sangro.

Apaixono-me para sangrar.

Mato-me em poema de morte
e nem assim morro.

Vivo para morrer.

Mergulho em poços de merda
e nem assim cheiro mal.

Perfumo-me de ansiedade para cheirar mal.

Deito-me numa cama de vómitos
e nem assim fico azedo.

Fico sem amor para azedar.

Rezo a todas as divindades
e nem assim sou santo.

Faço as pazes comigo para me santificar.
 

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quarta-feira, junho 29, 2011 - 23:51

Poesia :

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Henrique

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