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Medo das trevas
Tal qual uma entidade, um espírito ancião,
Muitíssimo além de todos os nossos credos
O extintivo, anacrônico, implacável medo
Que a humanidade nutre pela escuridão
Vinda de lugar nenhum e da imensidão
Ao mesmo tempo, a deitar-se sobre os rochedos,
Caso faz correr um rumor pelo arvoredo
Também faz estremecer nosso coração:
Suprema expressão expressionista da obra de arte!
É a muito maior que a magnitude do ruído
Preocupação com quem poderá ter ouvido
Nossos passos; de todas as nenhumas partes
O despertar do horror de olhos perscrutadores
À íntima realidade de nossos pudores...
6 de janeiro de 2013 – 01h 22min
Natal - Rio Grande do Morte - Brasil
Adolfo J. de Lima
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Poesia :
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Comentários
Medo das Trevas
..."O extintivo, anacrônico, implacável medo
Que a humanidade nutre pela escuridão"...
Gostei muito, Adolfo. Pertenço ao numero dos que têm medo da escuridão.
É sempre um grande prazer para mim saber de jovens que gostam de escrever poesia.
Um abraço.
E eu que, nem mesmo um pirralho, nunca tive do escuro!
Desde ainda mais jovem me foi um prazer por estes medos no papel, e por a poesia no papel por medos... E muito obrigado por ler, e aqui junto a ti poder mostrar que a poesia não discrimina a idade ;)
Um abraço,
Adolfo ((: