CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Meia-hora
Passara-se a simples meia-hora
E eu não sei aonde irás.
O mundo a cair à minha volta
E eu não posso mais voar.
As asas do dissimulado estão ao chão
Enquanto, ao segundo céu, se fantasia
Ao passo que sua dama não o quer à sua vida —
O motivo pelo qual agora chora à extrema unção.
Milhões lutam e decidem o destino do País
E nossos passos, tão perdidos, não encontram um só chão.
Eu preferia ter contigo a beber o chimarrão
Em vez do inferno que se ergue a apresentar-me uma raiz.
Eu me ergo em desespero a mudar-me de endereço
A cada praça que oferece um falso apreço.
Em meio às chuvas que se fazem adereços
E à saudade das carícias de que nunca mais me esqueço.
Talvez, agora, tenhas visto nosso fruto —
Verdadeira proibição que vem ao mundo.
Abstenhamo-nos do ódio; precisamos nos unir.
Terás e abrir mão de teu orgulho e me ouvir.
Quando digo que não ouças ninguém,
Quando mostro que procuro ser alguém.
A velar por ministrar meu jeito,
Haverei de proteger teu gênio,
Haverei de melhorar por ti.
Nem só de reclamações se satisfaz o apontador.
Aponto o dedo...
Pra não ter que apontar um novo lápis...
Nem só de críticas se faz o crítico,
Nem só de argumentos se abastece o escritor,
De nada vale minha vida sem que tenha o teu amor.
Meu emprego indecente haverá de nos manter
E tua boca, sempre ardente, haverá de me acolher,
Pois eu sei que nunca fui o herói perfeito
E, se pudesse, refaria meus preceitos.
Se houver chance de te ver,
Darei a atenção e o carinho que as chuvas dão ao mundo,
Viverei a profissão e as alegrias de um sonho tão profundo
Em que me ergo, sigo em frente, abro as portas de um mundo.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 519 leituras
Add comment
other contents of Caio Vinícius Reginaldo de Souza
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | Via Láctea | 1 | 688 | 03/01/2011 - 14:22 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Neurótico escaleno | 1 | 525 | 02/28/2011 - 20:25 | Português | |
Poesia/Tristeza | Perdoa-me, beldade minha | 0 | 999 | 02/28/2011 - 19:06 | inglês | |
Poesia/Canção | Do lado de Lá | 0 | 448 | 02/27/2011 - 23:05 | Português | |
Poesia/Amor | Daqui a pouco... | 0 | 495 | 02/27/2011 - 23:04 | Português | |
Poesia/Amor | Desconstrução | 0 | 405 | 02/27/2011 - 23:04 | Português | |
Poesia/Canção | Bachianna | 0 | 524 | 02/27/2011 - 23:02 | Português | |
Poesia/Tristeza | Pra mim | 0 | 520 | 02/27/2011 - 22:58 | Português | |
Poesia/Amor | Sorriso na voz | 0 | 455 | 02/27/2011 - 22:57 | Português | |
Poesia/Amor | Passado em paralelo | 0 | 481 | 02/27/2011 - 22:57 | Português | |
Poesia/Amor | Castelo de cartas | 0 | 579 | 02/27/2011 - 22:56 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Israel à Palestina | 0 | 492 | 02/27/2011 - 22:55 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Estrada | 0 | 571 | 02/27/2011 - 22:55 | Português | |
Poesia/Comédia | Hey, vovô | 0 | 574 | 02/27/2011 - 22:54 | Português | |
Poesia/Tristeza | Três minutos | 0 | 524 | 02/27/2011 - 22:53 | Português | |
Poesia/Amor | Rasgar de cartas | 0 | 498 | 02/27/2011 - 22:52 | Português | |
Poesia/Amor | Chancelas | 0 | 425 | 02/27/2011 - 22:51 | Português | |
Poesia/Amor | Potes de remédio e papel de chocolate | 0 | 561 | 02/27/2011 - 22:50 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Cão sacrificado | 0 | 621 | 02/27/2011 - 22:48 | Português | |
Poesia/Tristeza | Falta de ar 6815 | 0 | 594 | 02/27/2011 - 22:47 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Inspiração | 0 | 468 | 02/27/2011 - 22:47 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Amor subliminar | 0 | 761 | 02/27/2011 - 22:45 | Português | |
Poesia/Canção | Noite % | 0 | 632 | 02/27/2011 - 22:44 | Português | |
Poesia/Tristeza | Traição | 0 | 350 | 02/27/2011 - 22:42 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Ditadura | 0 | 465 | 02/27/2011 - 22:42 | Português |
Comentários
Meia-hora
Linda meia-hora!
Meus parabéns,
MarneDulinski