CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Melancólico e vil
Melancólico e vil
Atiraram em minhas asas cansadas sofridas e maltratadas.
Aproveitaram a hora que perdi a direção da longa estrada.
Foi na hora do vôo eu todo molhado deram gargalhadas.
Sobrevivi com vida tive as vestes e minha ilusão dilaceradas
no meu afastamento.
Perdi o caso e meu casamento com muita confusão e tormento
no meu novo lamento.
Estou machucado e reprimido e com meus fortes gemidos,
fui uma mira precisa no peito alcançado.
Domado esqueci o a ousadia e como um animal esquivo não
mato e no mato não me via mais dourado.
Enganaram-me e levaram principalmente você, não tem noção
quanta tristeza existiu.
Mas forte e enérgico continuei vivendo, ou sobrevivendo no dia
morto, forte e meio viril.
Expirei aos poucos por ternura, meu coração perdoou, mas não
esqueceu e eu também não olvidei perecendo.
Gostei demais não olhei detrás, era livre meu caminho, animalesco
cavado sem guia, sem ardil mas me mordendo.
Senti-me abandonado, cambaleando em minha estrada, em busca
de amparo, e de um amigo febril.
bicho agatanhado mas por impulso intenso, minha trilha rescindi
uma tentativa melancólica e vil.
Sei que uma fina flor existiu, mas que não arrostou as ventanias
duráveis da falta de vida e muito calor.
Sei que os vestígios articulam, mas os versos silenciam o que
eu abafei por um intensa falta de amor.
Serei preciso em viver os pedaços não vividos que aquietaram
meu serei de ser...
http://poetadefranca.blogspot.com/
O NOVO POETA. (W.Marques).
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1594 leituras
other contents of onovopoeta
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | Santo do pau oco | 0 | 3.294 | 11/03/2018 - 20:51 | Português | |
Poesia/Geral | Gemas acabrunhadas | 0 | 2.926 | 10/19/2018 - 13:06 | Português | |
Poesia/Geral | Receio do remate | 1 | 3.868 | 10/15/2018 - 15:47 | Português | |
Poesia/Meditação | Talvez um anjo | 1 | 3.356 | 10/15/2018 - 15:46 | Português | |
Poesia/Meditação | Oscilação | 1 | 4.468 | 10/15/2018 - 15:45 | Português | |
Poesia/Geral | Dito-cujo | 2 | 3.889 | 10/15/2018 - 15:43 | Português | |
Poesia/Geral | Abstrato | 2 | 4.067 | 03/15/2018 - 08:42 | Português | |
Poesia/Amor | Sobejar de paixão | 2 | 2.859 | 03/15/2018 - 08:41 | Português | |
Poesia/Geral | Beiços de homens | 1 | 2.906 | 02/27/2018 - 10:37 | Português | |
Poesia/Meditação | Morte e vida | 1 | 4.553 | 02/27/2018 - 10:36 | Português | |
Poesia/Amor | Pétalas do amor | 1 | 3.974 | 01/22/2018 - 13:58 | Português | |
Poesia/Meditação | 10 graças | 1 | 4.152 | 05/29/2016 - 12:03 | Português | |
Poesia/Geral | Sinfônica saúde | 0 | 2.637 | 04/22/2016 - 14:02 | Português | |
Poesia/Geral | Santas descabidas | 0 | 3.405 | 02/21/2016 - 19:22 | Português | |
Poesia/Amor | Vinho triste | 0 | 3.748 | 02/21/2016 - 19:20 | Português | |
Poesia/Amor | Lucidez abstrusa | 0 | 4.748 | 12/24/2015 - 11:19 | Português | |
Poesia/Geral | Oportunista | 0 | 3.252 | 11/07/2015 - 21:42 | Português | |
Poesia/Geral | Fluidos mínimos | 0 | 3.160 | 09/23/2015 - 10:55 | Português | |
Poesia/Geral | Mortos odoríferos | 0 | 3.191 | 07/21/2015 - 10:30 | Português | |
Poesia/Amor | Princesa do gueto (A morte da princesa). | 0 | 4.136 | 06/13/2015 - 18:21 | Português | |
Poesia/Meditação | Dias encafifados | 0 | 3.934 | 04/29/2015 - 11:07 | Português | |
Poesia/Amor | Amor de seis rimas | 0 | 4.122 | 03/27/2015 - 11:29 | Português | |
Poesia/Geral | Mortos do vaso | 0 | 2.961 | 02/15/2015 - 12:26 | Português | |
Poesia/Amor | Memórias de girasol | 0 | 3.626 | 01/15/2015 - 10:12 | Português | |
Poesia/Fantasia | Luzes dos lampiros | 0 | 3.621 | 12/23/2014 - 13:55 | Português |
Add comment