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Mendigando Sorriso
Mendigando Sorriso
Esteve sentada sozinha, o tempo todo.
Não havia moradia, não havia alguém para lhe falar do quanto sofria
Ao lhe ver ali todos os dias, secando, se sujando, mendigando a própria comida.
Frio passa, calor abraça e você com a mesma roupa suja.
Não há ninguém que possa fazer alguma coisa...
Além de dar à você alguns trocados, que lhe faz feliz...
Não sou o rapaz mais rico da rua para poder dar-lhe uma vida nova,
Mas ofereço à você um pouco de solidariedade para que possa sorrir.
As noites se vão e imagino você, sem algum cobertor
A cena triste alimenta a maior parte do meu ser, consumindo-me em dor.
Lá estava à mendigar, seu próprio sofrimento.
E eu quis ajudá-la !
E toda vez que isso ocorria, você tentava mostrar-se agradecida mas eu não conseguia fixar-me em teus olhos, para não ser possuído pelo teu desespero de não ter uma família, um filho, um amigo, mesmo distante.
Teu estado afundou-me por um eterno instante.
Como se sustentar com apenas, pratinhas, de cinco centavos?
Nestas horas, queria ter todo o dinheiro do mundo...
Você me ensinou aliais que, nem tudo na vida é do jeito que almejamos ser, a sua imagem ali parada, como estátua, me fez pensar, o que houve com você?
O que era você?
Não tenho coragem, de chegar perto e perguntar, sobre assuntos para você, superficiais.
Há outros mendigando a cada canto desta cidade, mas vejo em você interpretações diferentes.
Talvez você tenha filhos...
Aonde estão?
O que fazem?
Sua aflição é maior que a minha, e tudo que faço para progredir é escrever.
Sem você saber, do que eu sinto, e o que senti, quando presenciei você ali um pouco antes do ano novo renascer.
Teu obrigado simpático, quase me abraçando tocou-me. E depois de quase um mês eu não a vi...
Hoje dei-lhe dois reais, sem olhar para trás, sem pensar na tua dor, e pedi ao Deus que ele tomasse conta de você, e que aquele dinheiro só fosse valido, se for usado, para seu próprio bem...
Assim, fui sorrindo, quase chorando, de volta para casa.
Thiago Augusto Salvador
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