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Meu delírio cotidiano
É uma dor que amofina
E nem sei bem como a sinto em mim
Lateja o meu corpo
A minha cabeça gira em um frenesi absurdo
E estou só em minha solidão.
Não adianta chorar agora
Eu sei que não.
Minhas lágrimas não irão comovê-la
A angústia causada por mim foi muito intensa.
Dos meus olhos saem lágrimas
Que ontem eram suas
E que eu não soube como evitá-las em você.
Como um tolo errante em minha alucinação
Eu me deixei ser arrebatado por outro olhar
E magoei seu coração profundamente.
Canalha que sou!
Miserável indivíduo a circular entre os humanos
Sem ter uma direção certa.
Não permita que a mágoa tome conta de seu coração
Esqueça-me de vez.
Você é o meu delírio cotidiano
A minha amargura perpétua
Mas eu preciso andar por esse vale
Preciso prantear a minha dor na solidão
Ninguém pode socorrer-me de forma alguma.
Siga sua jornada
Alcance as nuvens e viva dias melhores.
Sem mim isso é uma garantia.
Continuar-me-ei em minha angústia
Carregando a dor cruel do abandono
Por ter deixado fugir de entre os dedos
O amor mais lindo que um dia encontrei.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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Comentários
Quotidiano
(foi para isto que fizemos um acordo ortográfico)
Valeu meu nobre amigo. Tenho
Valeu meu nobre amigo. Tenho visitado sua página. Obrigado pela contribuição.
coment
Tudo tem solução.
Você logo terá conclusões
opostas em seus poemas
Obrigado
Valeu meu nobre amigo poeta. Grato pela participação.