CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A meu Deus um canto ouso
Onde...
existirem espinhos
sede a rosa
o aroma
a essencia da flor...
Onde...
houver trevas
sede a luz
um farol
um sol no despertar...
Onde...
existirem guerras
sede a paz
a bonanca
a verdade em atitude...
Onde
houver desertos
sede um oasis
a sombra
o encontro no abraco acolhedor...
Onde
existirem desenlaces
sede a uniao
o acerto
o acordo, na reconciliacao...
Onde
houver chamas
sede o bombeiro
o braco amigo
a escada, o degrau, na agua que lancas...
Onde
faltar o pao
sede o trigo
a semente, o grao
na mesa posta, a ceia...
Onde
brotar a tristeza
sede o sorriso
a fe,
a esperanca, o colo, o acalanto...
Onde
faltar estrada
sede um caminho,
a bussola,
um guia, pronto a partir...
Onde
brotar a vinganca
sede a doce palavra
o carinho
a concordia, o amparo...
Onde
faltar agua
sede a fonte
o cacto do deserto
a seiva que escorre das folhas...
Onde
brotar o odio
sede o amor
a amansar o coracao, a semear
a crescer, na infinitude do Teu (do nosso) DEUS.
AjAraujo, poema escrito em 23/9/79, em um momento privilegiado de inspiracao e imersao cosmica.
Homenagem a Jesus Cristo, S. rancisco de Assis, S. Tomas de Aquino, D. Helder Camara, D. Pedro Casaldaliga e Leonardo Boff e aos amigos por me permitirem a eles transmitir um pouco dessa descoberta interior.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1193 leituras
Add comment
other contents of AjAraujo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Intervenção | A uma mendiga ruiva (Charles Baudelaire) | 0 | 6.648 | 07/03/2014 - 02:55 | Português | |
Poesia/Intervenção | Coração avariado | 1 | 3.359 | 06/25/2014 - 03:09 | Português | |
Poesia/Fantasia | Flores bonecas | 2 | 2.318 | 06/24/2014 - 20:14 | Português | |
Poesia/Intervenção | Caminho de San Tiago | 0 | 2.974 | 06/24/2014 - 00:31 | Português | |
Poesia/Soneto | Há em toda a beleza uma amargura (Walter Benjamin) | 1 | 3.449 | 06/20/2014 - 21:04 | Português | |
Poesia/Soneto | Vibra o passado em tudo o que palpita (Walter Benjamin) | 1 | 2.257 | 06/19/2014 - 23:27 | Português | |
Poesia/Meditação | Sonhe (Clarice Lispector) | 1 | 3.590 | 06/19/2014 - 23:00 | Português | |
Poesia/Intervenção | Dá-me a tua mão (Clarice Lispector) | 0 | 3.109 | 06/19/2014 - 22:44 | Português | |
Poesia/Intervenção | Precisão (Clarice Lispector) | 0 | 3.000 | 06/19/2014 - 22:35 | Português | |
Poesia/Meditação | Pão dormido, choro contido | 1 | 2.151 | 06/13/2014 - 04:02 | Português | |
Poesia/Fantasia | A dívida | 1 | 2.501 | 06/12/2014 - 04:52 | Português | |
Poesia/Intervenção | Eco das Ruas | 1 | 1.655 | 06/12/2014 - 04:38 | Português | |
Poesia/Aforismo | Maneiras de lutar (Rubén Vela) | 2 | 2.597 | 06/11/2014 - 11:22 | Português | |
Poesia/Aforismo | O médico cubano, o charuto e o arroto tupiniquim (cordel) | 2 | 3.672 | 06/11/2014 - 11:19 | Português | |
Poesia/Intervenção | Espera... (Florbela Espanca) | 0 | 1.805 | 03/06/2014 - 11:42 | Português | |
Poesia/Intervenção | Interrogação (Florbela Espanca) | 0 | 2.831 | 03/06/2014 - 11:36 | Português | |
Poesia/Intervenção | Alma a sangrar (Florbela Espanca) | 0 | 1.718 | 03/06/2014 - 11:32 | Português | |
Poesia/Soneto | Vê minha vida à luz da proteção (Walter Benjamin) | 0 | 1.822 | 03/03/2014 - 13:16 | Português | |
Poesia/Dedicado | Arte poética (Juan Gelman) | 0 | 2.407 | 01/17/2014 - 23:32 | Português | |
Poesia/Dedicado | A palavra em armas (Rubén Vela) | 0 | 1.628 | 01/17/2014 - 23:01 | Português | |
Poesia/Fantasia | A ÁRVORE DE NATAL NA CASA DE CRISTO (FIODOR DOSTOIÉVSKI) | 0 | 1.408 | 12/20/2013 - 12:00 | Português | |
Poesia/Dedicado | Aqueles olhos sábios | 0 | 2.260 | 10/27/2013 - 21:47 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Asteróides | 0 | 1.862 | 10/27/2013 - 21:46 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O que se re-funda não se finda | 0 | 2.191 | 10/27/2013 - 21:44 | Português | |
Poesia/Intervenção | Para mim mesmo ergui…(Aleksander Pushkin) | 0 | 2.354 | 10/16/2013 - 00:14 | Português |
Comentários
Onde brotar o odio sede o
Onde
brotar o odio
sede o amor
a amansar o coracao, a semear
a crescer, na infinitude do Teu (do nosso) DEUS.
Re: A meu Deus um canto ouso
LINDO POEMA, MEUS PARABÉNS!
Marne
Re: A meu Deus um canto ouso
Um poema interessante...faz-me lembrar a Oração de São Francisco pela sua composição.
Que assim seja!