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MEUS OLHOS COMO PEIXES FORA D´ÁGUA
Meus olhos correm
até ao fim de todas as estradas.
Até que o infinito seja reencontrar-te.
Morde os meus lábios
a sede de voltar a beijar-te.
Consome-se o meu olhar
perdido em bonanças onde já não estás.
Quero pôr os meus pés nos teus passos.
Minhas pernas tremem
em saudade que sobre mim caminha.
Minhas mãos envelhecem
em letárgicos gestos solitários.
Endureço qual fundo
de um lago fique exposto ao sol.
Meus olhos como peixes fora d´água.
Sinto-me um charco
onde as palavras são um laço confuso.
Cinzenta multidão
corroída pela tristeza do meu rosto.
As noites sem ti falam sozinhas.
A minha almofada são estrelas escassas,
muralhas onde morre tudo quanto é eterno.
Esperanças glaciares,
candeeiro em dor numa rua
que se risca nos becos do inferno.
Fôlegos que me restam como amparo silvado.
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Poesia :
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