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Morte
Morte
Vislumbra a penumbra acortinada de seres
com outros prazeres.
Flácidos de fé comum instalada por meros
e velhos afazeres.
A morte é mais simples do que parece e a
passagem dolorosa é prazer para uns que
acha isso um tórpido normal.
Escurece por que a luz já cumpriu seu papel.
Se for breu e não céu é nu e cru.
Um crucificado papel de atores urbanos que
por ser assim é percebido.
Macabra sem cabrito imolado ou qualquer
sacrifício pré-escolhido.
É Moisés da era futura, uma flor que não
murcha e não é insegura.
Aturdido de insensatez leviana e não leve
a Ana caçada.
Mate a Maria sem dona e não imaculada.
Olhe o diabo e dê risada.
Vista o paletó de madeira e fique sem ar ou
se decomponha de qualquer jeito.
Morra de ri da falta de escolha e diz: eu aceito.
O NOVO POETA. (W.Marques).
O NOVO POETA. (W.Marques).
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Comentários
Re: Morte
Lindo poema, gostei!
Meus parabéns,
Marne
Re: Morte
Belíssimo, poeta.
Acabaste de me convencer de que, nas mãos do poeta, qualquer gótico vira beleza(entenda poesia).
Abraços.
Re: Morte
Apesar de que poemas góticos não são de minha preferência, louvo seu trabalho em razão da qualidade e criatividade.
Um abraço,
REF