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Morte

Morte

Vislumbra a penumbra acortinada de seres
com outros prazeres.

Flácidos de fé comum instalada por meros
e velhos afazeres.

A morte é mais simples do que parece e a
passagem dolorosa é prazer para uns que
acha isso um tórpido normal.

Escurece por que a luz já cumpriu seu papel.
Se for breu e não céu é nu e cru.

Um crucificado papel de atores urbanos que
por ser assim é percebido.

Macabra sem cabrito imolado ou qualquer
sacrifício pré-escolhido.

É Moisés da era futura, uma flor que não
murcha e não é insegura.

Aturdido de insensatez leviana e não leve
a Ana caçada.

Mate a Maria sem dona e não imaculada.
Olhe o diabo e dê risada.

Vista o paletó de madeira e fique sem ar ou
se decomponha de qualquer jeito.

Morra de ri da falta de escolha e diz: eu aceito.

O NOVO POETA. (W.Marques).

O NOVO POETA. (W.Marques).

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segunda-feira, janeiro 18, 2010 - 00:21

Poesia :

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onovopoeta

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Comentários

imagem de MarneDulinski

Re: Morte

Lindo poema, gostei!
Meus parabéns,
Marne

imagem de LiceSoares

Re: Morte

Belíssimo, poeta.
Acabaste de me convencer de que, nas mãos do poeta, qualquer gótico vira beleza(entenda poesia).
Abraços.

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Morte

Apesar de que poemas góticos não são de minha preferência, louvo seu trabalho em razão da qualidade e criatividade.

Um abraço,
REF

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