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NÃO SOU HOMEM OBJETO
Já dizia minha mãe:
a beleza é como o vento,
“por fora bela viola
por dentro pão bolorento”.
a beleza é como o vento,
“por fora bela viola
por dentro pão bolorento”.
Não sou lindo e nem sarado,
eu sou alma e coração.
Não me compram no mercado,
não estou em exposição.
Eu não quero estar na mídia,
da vitrine não preciso.
Quem quer a capa da Caras
é Cristiano ou Narciso.
Sou humano de verdade
no mais sagrado conceito.
Posso vir mal embalado
até posso ter defeito.
Eu não tenho garantia,
não tenho devolução.
Meu prazo de validade
quem carimba é o coração.
jthamiel
17.07.16
07:47h
Submited by
domingo, julho 17, 2016 - 11:05
Poesia :
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