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A névoa
Estende-se diante de mim um nevoeiro,
que me apela na sua Sabedoria Antiga,
que me chama sem querer como uma névoa do agora na sua passagem migratória pelo mundo.
Embrenho-me no mistério da névoa e caminho, caminho livre mas profundamente até ao meu ser,
a passos vagos e vagarosos sob a bruma do futuro que me entorpece.
As águas turvas do Destino pouco revelam do que está por trás do muro,
onde as marcas da criança e as marcas do Homem que sou confundem-se em memórias futuras,
onde os sonhos perdem-se nas estrelas que emigrem para o céu.
E as águas agitadas do mar Vermelho,
revelam o seu coração sagrado, escorrendo o sangue puro dos seus olhos e dos seus lábios,
como um crente que não vê o seu caminho e suas palavras de esperança diluídas no sal da madrugada,
e as águas da infância sufocam o meu querer numa nostalgia ardente que me faz sucumbir.
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Poesia :
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Comentários
Re: A névoa
Bonito poema em que o nevoeiro é tido como figura personificada.
Acho interessante este verso feito previsão:
"a passos vagos e vagarosos sob a bruma do futuro que me entorpece."
Um abraço :-)
Re: A névoa
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Estende-se diante de mim um nevoeiro,
que me apela na sua Sabedoria Antiga,
que me chama sem querer como uma névoa do agora na sua passagem migratória pelo mundo.
Meus parabéns,
Marne
Re: A névoa
Parabéns pelo belo poema.
Um abraço,
Roberto
Re: A névoa
As águas turvas do Destino pouco revelam do que está por trás do muro,
onde as marcas da criança e as marcas do Homem que sou confundem-se em memórias futuras,
onde os sonhos perdem-se nas estrelas que emigrem para o céu.
O poeta no seu melhor, o se do tempo no mas do espaço!!!
:-)