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NA MINHA CIDADE
Na minha cidade
Ouço os pássaros a cantar,
Os sinos da igreja a tocar,
Vejo o mar no horizonte,
Sinto o vento no meu rosto,
Vejo a paisagem do sol-posto,
E a água a correr da fonte.
Na minha cidade,
Tudo fica muito perto,
Aos domingos ouço o conserto,
Da banda que toca alto,
Vejo as traineiras chegarem ao rio,
Com o peixe que vem do frio,
E os pescadores em sobressalto.
Na minha cidade,
Tenho o perfume das flores,
Que escondem segredos de amores,
Escondidos entre os canteiros,
Como amantes do tempo,
Sentindo o fresco do vento,
Amando – se sempre aos beijos.
Na minha cidade,
Tenho o cheiro da serra e do mar,
Ouço as gaivotas a piar,
Cantam os pintassilgos alegremente,
Sinto o cheiro do peixe assado,
Em cima do pão torrado,
E assim me sinto contente.
Na minha cidade,
Tenho as festas de S. João,
A alegria no meu coração,
Vejo as alcachofras a estalar,
Nas fogueiras onde arde o rosmaninho,
As moças a pular aos risinhos,
E o amor anda sempre no ar.
Na minha cidade,
Tenho o luar de Agosto,
As noites a meu gosto,
Sinto o cheiro do alecrim,
A maré cheia que vem do mar,
As gaivotas a voar,
Por cima do seu jardim.
Na minha cidade,
Tenho as noites de Verão,
Feitas de grande emoção,
Que me fazem saltar e correr,
Olho as estrelas do céu,
Sonho com elas no meu eu,
Tenho nesta cidade o meu viver.
Na minha cidade,
Tenho a serra a norte,
Como se fosse um grande forte,
Vejo a ribeira a correr,
Para o rio e para o mar,
Que fazem parte do meu bem – estar,
E nela tenho o meu saber.
2007-Estêvão
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