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NAQUELE TEMPO
NAQUELE TEMPO
De menino não tenho saudades
Quero ser agora como sou
Parece mentira mas é verdade
Estou muito bem como estou
Para matar a vossa curiosidade
Ao porquê vou responder
Daquela tenra idade
Agora tenho muito que dizer:
Era uma vez uma criança
Que nasceu numa aldeia pobre
Que um dia sofreu mudança
P´ra uma sociedade nobre
Foi precisa muita pujança
Vontade, personalidade tem
Muita luta, resistência cansa
Mas venceu, hoje é alguém.
Seus pais eram pescadores
Numa cabana viviam
Onde criaram dez amores
Mas seis deles logo morriam
Sofrendo na alma as dores
Mas p´ra vida sempre sorriam
Mesmo com falta dos amores
Para os filhos sempre corriam
Esta criança a nascer foi última
Mas foi primeira a vencer
De ser pobre foi vítima
Valeu a pena viver
De ter muita auto - estima
Carregou a sorte consigo
Para a vida ficar em cima
E um dia sentir – se vivo
Passou fome e muito frio
Todo o tipo de carências
Sempre teve muito brio
Também muita paciência
Para ganhar este desafio
Sempre com turbulência
Mas, no fim conseguiu
Ganhar o jogo da vivência
Aos dez anos aprendeu a ler
Muita vontade mostrou
Amava a sua escola e ter
Coisas que viu e gostou
Para as pessoas que amou
E principalmente saber
O que a sorte lhe reservou
E o que conseguiu aprender
A sua professora adorava
Este simples menino
Depressa o convidava
P´ra estudar de pequenino
Ele depressa aceitava
Esta dádiva divina
E assim concretizava
O seu sonho de menino.
Este menino fez – se gente
E família constituiu
Com luta de muito crente
Na vida sempre impeliu
Ao lado da amada sente
Amor e muito brio
Três amores consente
A felicidade conseguiu.
2003-Estêvão
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Comentários
Ficou muito bom... Lindo e
Ficou muito bom... Lindo e saudoso...
Abraço, ...)...(@
:)
Poemas
Olá Keila!
Muito obrigado pelos comentários.
Um abraço
Estêvão