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Num bar


Uma criação implorando para nascer
Na mesmíssima proporção quando vemos a infância crescer.
Visões ao largo encontram mundos desconhecidos

Quem de entre vós será capaz de definhar-se
Na mortalha mal trabalhada,
Nos fios conduzidos à luz coada,
Severa e mística da pele do quarto.
Esta, pois não nega com cuidado a culpa,
Muito menos sentes pavor da morte lenta

Esqueceram o mal do século
E as feições Van Goghiana num retrato
Pintado pela aparência.

Houve épocas que a noite era impecável,
Discursos ao curso nexo de viradas manhãs
Amanhecidas num leito
Aonde corpos entrelaçavam-se com cura
Volúpia medo & desejos.

Veio a discrepância e o solo lamento da mal fadada
Silhueta da sombra que afasta-se ao repente,

Assim sendo,...
Deslizou por entre sons de violoncelos.

O breve ficou ao alento e ao quem sabe um dia

Hoje, sedosas mãos tapam alguns olhos
E amordaçam alguma tão somente boca
Os gritos vão ao interior perdido do coração
Visões seguem cegas na imagem revelada da alma maldizente

Mais que algo por...
Sobre uma toalha
Uma xícara
Uma memória

Lúcido! Lúcido!
O intelecto é indigesto

No silêncio vivo toca-me ao cérebro
Ao sino de tino badalo
E faço-me de um café bastante diferente.
 

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quinta-feira, março 10, 2011 - 16:08

Poesia :

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Alcantra

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Comentários

imagem de angelofdeath

Fantástico este teu

Fantástico este teu poema.

Abraços, Angelofdeath.

imagem de SuzeteBrainer

Esse teu poema revela um belo

Esse teu poema revela um belo quadro profundo da realidade, interagindo com os quadrinhos das lembranças e analogias, com a moldura perfeita da tua poesia. 

Gostei muito!

Abraçosmiley

imagem de MariaButterfly

gosto das tuas poesias, uma

gosto das tuas poesias,

uma desilusão quase

em reflexão

Lúcido! Lúcido!
O intelecto é indigesto

 

muito belo!

beijos

imagem de Alcantra

Grato por vossa leitura. És

Grato por vossa leitura. És sempre bem vinda.

 

Alcantra

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