CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Rubra Janela da tarde

Qual liberdade escala vermelhos caminhos
Discutidos pela triste solitária noitinha?

Um som arqueado faz a despedida,
Somente um apagar e nada mais,
Mas nada pode com novidade calhar

Queria um céu soletrar vagarosamente seu nome
Feito nuvens ditas pela voz do claro azul invadido pelo rubro toque poente.
Queria algum deus olhar profundo nos teus olhos
Bem no instante onde o verde da montanha vaza... e monta.

Quereria somente dizer:
Quem tu és?
De onde vieste?

Agora que minha tarde é sua,
Escolha como ela se esvairá nos sonhos teus

Morre-se na diligência e tece teia acolá

Tenho de dizer-te minha linda cara,
Vou-me,
Mas seja novamente a luz
Que teus encantos acendem
Na alvorada melancólica de meus foscos dias.

Quereria somente compreender:
Quem tu és?
De onde vieste?
Tu és apenas do silêncio e de mais ninguém.

Submited by

quarta-feira, julho 28, 2010 - 13:40

Poesia :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 10 anos 18 semanas
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Comentários

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Rubra Janela da tarde

O chegar da noite, com seus ambivalentes reflexos formados pelo meio termo entre luz e treva, é um grande espelho a nos refletir. Em momentos assim, questionamos ante nossa imagem especular:

"Quem tu és?
De onde vieste?
Tu és apenas do silêncio e de mais ninguém."

Bela expressão poética. Gostei muito.

Grande abraço,
Roberto

imagem de Henrique

Re: Rubra Janela da tarde

Poema ao rubro, emoções apenas do silêncio e de mais ninguém...

Bom poema caro Alcantra!!!

:-)

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Amor Soma de poemas 5 2.889 02/27/2018 - 12:09 Português
Poesia/Geral Abismo em seu libré 0 3.222 12/04/2012 - 00:35 Português
Poesia/Geral Condado vermelho 0 3.774 11/30/2012 - 22:57 Português
Poesia/Geral Ois nos beijos 1 2.753 11/23/2012 - 11:08 Português
Poesia/Geral Dores ao relento 0 3.075 11/13/2012 - 21:05 Português
Poesia/Geral Memórias do norte 1 2.184 11/10/2012 - 19:03 Português
Poesia/Geral De vez tez cromo que espeta 0 3.330 11/05/2012 - 15:01 Português
Poesia/Geral Cacos de teus átomos 0 2.629 10/29/2012 - 10:47 Português
Poesia/Geral Corcovas nas ruas 0 3.123 10/22/2012 - 11:58 Português
Poesia/Geral Mademouselle 0 2.465 10/08/2012 - 15:56 Português
Poesia/Geral Semblantes do ontem 0 2.297 10/04/2012 - 02:29 Português
Poesia/Geral Extravio de si 0 3.098 09/25/2012 - 16:10 Português
Poesia/Geral Soprosos Mitos 0 3.617 09/17/2012 - 22:54 Português
Poesia/Geral La boheme 0 3.359 09/10/2012 - 15:51 Português
Poesia/Geral Mar da virgindade 2 2.447 08/27/2012 - 16:26 Português
Poesia/Geral Gatos-de-algália 0 3.529 07/30/2012 - 16:16 Português
Poesia/Geral Vidas de vidro num sutil beijo sem lábios 2 2.607 07/23/2012 - 01:48 Português
Poesia/Geral Vales do céu 0 2.481 07/10/2012 - 11:48 Português
Poesia/Geral Ana acorda 1 2.897 06/28/2012 - 17:05 Português
Poesia/Geral Prato das tardes de Bordô 0 2.810 06/19/2012 - 17:00 Português
Poesia/Geral Um sonho que se despe pela noite 0 3.135 06/11/2012 - 14:11 Português
Poesia/Geral Ave César! 0 3.206 05/29/2012 - 18:54 Português
Poesia/Geral Rodapés de Basiléia 1 2.738 05/24/2012 - 03:29 Português
Poesia/Geral As luzes falsas da noite 0 3.085 05/14/2012 - 02:08 Português
Poesia/Geral Noites com Caína 0 2.600 04/24/2012 - 16:19 Português