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Num Papel...

Num papel branco e sem expressão
exalo litros de suor com ardor e pressão
sentimento sublime directo do meu coração
sempre fui rejeitado nunca caso de adoração
sem preparação criei esta fera sem comparação
preparem-se para vil ritual da voraz devoração..

O sorriso escondeu-se atrás da medo
cozinhava no quarto um império em segredo
no escuro, ao frio como se tivesse num beco
falei sobre o demónio da droga e do desemprego
afastei-me por meses de quem tinha mais apego
mas sou humano e sei que cometi muito erro...

Mas soube sempre passar por cima disso
elegante, altruísta e sem nenhum compromisso
verdadeiro sentimento genuíno nunca postiço
inesperado como uma vulgar doença, sem aviso
a mensagem da paz e do amor aqui profetizo
choro lágrimas de susto sentado no sangue do piso...

A luz teima em não dar sinais de vida
nos ultimos tempos tem andado foragida
ténue, pálida. inerte, apática, desprotegida
não vou parar por ter esta meta quase atingida
vou seguir lutanto para este talento não dar de fugida
embalei em rimas ardentes toda a sabedoria transmitida...

E agora surjo com novas tendências
direcções, influências, cadências e essências
velhos ideiais, mas novas forças e apetências
instruí-me com sábios para trazer novas valências
eu não estou igual, tenho é bastantes equivalências
sempre no topo da pirâmide, sou avesso a falências.
 

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terça-feira, maio 17, 2011 - 01:53

Poesia :

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