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O último poema (Manuel Bandeira)

Assim eu quereria meu último poema

Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais

Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas

Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume

A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos

A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

**************************************************

"...o sol tão claro lá fora,
o sol tão claro, Esmeralda,
e em minhalma — anoitecendo."

 

Manuel Bandeira (1886-1968), grande poeta brasileiro. Poesia extraída de "Manuel Bandeira — 50 poemas escolhidos pelo autor", Ed. Cosac Naify – São Paulo, 2006.

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domingo, fevereiro 20, 2011 - 23:11

Poesia :

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AjAraujo

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O último poema (Manuel Bandeira)

BELEZA DE POEMA, DE MANOEL BANDEIRA POETA NACIONAÇL!

MarneDulinski

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Bandeira foi um dos primeiros

Bandeira foi um dos primeiros poetas a que fui apresentado nas aulas de literatura no antigo curso ginasial, gosto de muito de sua obra.

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