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O beijo num bar
O beijo num bar
A certeza já pensou haver uma resposta,
Esqueceu por momentos,
A ligação que surgia.
O suspiro de conforto,
Aparecia no céu como espelhos,
Onde o baço reflectia,
A realidade que espelha.
Foi neste bar que beijei uma mulher,
Senti os lábios,
Saboreei o gosto da saliva,
Que brilhava,
Naquele ponto vermelho rubro,
Onde me perdi nos mantos de prazer finos,
Iguais à seda da tua boca.
Mas porém,
A tua incerteza no olhar,
Revelava uma resposta.
Que se escondia numa pergunta…
E lentamente escoava em correntes incertas.
Naquele bar,
Como em qualquer outro lugar,
Vi jeitos,
Formas,
E sonoridades nas palavras,
Que se esqueciam num discurso lento.
Destrambelhei desabafos comigo próprio,
Quando sossegava no balcão de um lugar,
Para desejar um pouco de paz e solidão,
Mas uma gaja loura com os dentes a tocar as orbitas,
Insistia em fazer valer a sua bêbeda teoria,
Sobre a vida,
E eu não a conhecia,
Só estava a beber gin tónico,
Mas ela teimava em descansar a sua insignificância,
No meu momento.
Embora a lembrança de um rosto,
Caí-se sobre mim num espasmo de dor,
Os corpos continuavam a existir,
Lá fora, o frio bebia até ao fim,
O líquido putrefacto dos olhos assombrados.
Torna-se romântica esta imagem,
Criada no sentimento já disperso e percebido,
Toma uma forma contemporânea de arte,
Sem saber se é pintada,
Esculpida,
Ou simplesmente esquecida,
Vetada ao vulgar,
Daquilo que é escrever poesia,
Para no fim encontrar satisfação,
Em não acreditar,
No verso que escreve.
Foi, e há-de ser naquele bar,
Que guardarei,
Dentro de mim,
O prazer de viver.
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