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Poemas

Apesar de sentir

Sente aquilo que quiseres em relação a mim,
Expressa o sentimento perdido dentro de ti,
Preso há vários anos no teu pequeno coração,
E que espera por uma oportunidade,
Para se libertar e seguir o seu destino.

Todas as sensações sentidas e demonstradas,
E actos premeditados de inconsciência surreal,
Em pensares explosivos de ódio e raiva,
Relativos ao pensar hipócrita das gentes,
Consumidoras da atmosfera actual.

E espera-se a cada dia que passa,
Uma boa nova ou esperança,
De renovação social e justa,
Com trabalho e esforço em realizar,
A vontade poderosa da verdade.

Que não existe no meio capitalista,
Onde todos aplaudem a selva quotidiana,
De cada um por si no seu objectivo,
Macabro de ser aquilo que não é,
E olhar para baixo e pisar os outros.

Num acto perdido de raiva e angustia,
Perante o receio de enfrentar o medo,
Das armas apontadas ao ser comum,
E o obrigam a seguir direcções opostas,
Daquilo que realmente é certo.

Balada de Ninguém

És invisível,
Para quem não te quer ver,
Por cada vez que se dá um passo,
E um sentimento se perde.

Sem família ou sitio para estar,
Conheces como ninguém as pedras da calçada,
O conforto do cimento, e o frio a estalar.

Num meio onde te tiraram tudo,
Tudo aquilo que tinhas,
Resta o consolo de um copo de vinho.

Enrolado num quente cobertor,
Contemplando as estrelas,
Que iluminam a noite escura.

Apanhas a boleia que te espera,
Para conseguires o conforto,
De uma tigela de sopa.

E fortalece o laço de camaradagem,
Daqueles que vivem sem nada,
E esperam, chegar há margem.

Da vida que lhes foi roubada,
Sem dó nem piedade,
E a liberdade amordaçada.

Resta viver da caridade,
Daqueles que ajudam com dificuldade,
E enfrentam a vida com um sorriso de bondade.

Canto

Canto os fracos e os oprimidos,
Desta vida desigual.
Denuncio as faces tristes,
Daqueles que nada têm.

Canto os pobres e os esfarrapados,
Desta miséria injusta.
Aponto os vultos que nos assombram,
Toda a vez que olhamos à nossa volta.

Canto as vozes caladas pelo medo,
De cabeça erguida.
Observo o rio que corre livre,
Para junto da imensidão do mar.

Aqueles que controlam o vício,
E matam famílias.
Que surgem como salvadores,
Mas não passam de carrascos.

Cada sapato sujo,
Cada casaco rasgado.
Espelha a dor dos tempos de agora,
Que tentam censurar.

O caminho da desgraça que muitos seguem,
Enterro antecipado para alguns.
É o fado deste país,
De fachada corrupta e sombria.

Casas Escondidas

Casas escondidas onde não há pudor,
Esquinas maquiavélicas onde todos recebem amor.
Um bar sombrio, o som do trompete e uma nuvem de fumo.

Mentes libertas com seus pensamentos, espalham suas palavras
Pelo vento, que as traz até nós.
Sonhando sempre em atingir o cume da loucura, viver o limite de cada acontecimento.

Em devaneios alcoólicos, onde se expressa sinceridade,
Seus corpos livres de preconceito,
Frases ditas sem medo, um copo cheio e mais um cigarro.

O rosto de uma mulher, com seu decote imperial,
Faz-me olhar e pensar, se haverá ser igual.
Uma garrafa na mão, alegria no ar.

Certeza Real

Estou completamente absorvido pelo ambiente duro,
Da música que passa nas colunas de alguém,
Com uma forma agressiva e confusa,
No pensar já alcoólico de todos nós,
E leva a crer numa razão melódica,
A expressão singela do espanto feminino,
Ao ver uma acto sincero de amor.
E as frases feitas há medida,
Daquilo que é ser Dom Ruan,
Para alcançar o expoente romântico,
De um brilho estelar cintilante,
Naquelas noites de verão verdadeiras,
Onde se encontram mil e uma estrelas,
No vazio da razão concreta,
De estar a pensar em astronomia,
Para ir e descobrir a linha da vida,
De todos e mais alguns,
Que renegam a força da certeza,
Em tudo que há de mais sincero.
Puro, livre, ou real,
É compreender a razão suprema,
Em desfrutar a essência rebelde,
De tudo o que foi dito na certeza,
De que nada se percebe,
E tudo se recria.

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quarta-feira, setembro 30, 2009 - 09:12

Poesia :

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jgff

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Re: Poemas

jgff!

Poemas

Amigo,gostaria de comentar seus textos, mas por estar com problemas visuais, visto eles serem longos, deixo de comenta-los!
Lamento!
MarneDulinski

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