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O culminar da história
Foi em tempo longínquo
Que te senti…infelicidade
Arrebataste meu coração
E obrigaste-me a baloiçar
Na tua exígua espessura
Nessa história oprimida em memória
Vagueei solitária
Escoltada devotadamente por ti
Inebriada até à exaustão em ti
E…
Simplesmente anulada em mim
Concedi-te os meus íntimos votos
Confiei-te os meus obscuros medos
Vendei os olhos e parti…contigo
Nessa viagem dilatada
Onde as premissas não foram ditadas no amplexo de nós
Tu continuaste…e eu permaneci
E agora?
Engulo a língua…em seco
Pacifico meu coração
Com os restos dos brocados
Esquecidos no chão
Cravo as unhas no meu peito
E retiro a tua palavra
Assim… à mão
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Poesia :
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- 483 leituras
IsabelPinto
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Comentários
Re: O culminar da história
"Concedi-te os meus íntimos votos
Confiei-te os meus obscuros medos
Vendei os olhos e parti…contigo"
E neste agora e me detenho perante a instabilidade
de um abraço,
a inconsequente mudança em que me refaço
e assim irei por todos os cantos que conheço e esperarei por ti...
Isabel, gostei muito do que li e assim te deixei perante a leitura que fiz das tuas palavras, acrescentando algo de mim no teu poema.
Espera-nos sempre alguém na nossa caminhada,
Gosto de ler-te
beijinho
Matilde D'Ônix
Re: O culminar da história
grande, grande poema
uma viagem, dolorosa, que se fazia por arrasto à sombra da memória, e que culmina com o romper da aurora na mão
adorei
bjos
Re: O culminar da história
"Vendei os olhos e parti…contigo"
Deixamos-nos guiar, confiamos cegamente, fechamos os olhos e às vezes fazem-nos embater nos obstáculos, magoar os tornozelos, torcer os pés...
Gosto sempre de te ler, I,
Beijinho em ti!
Inês
Re: O culminar da história
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
Marne
Re: O culminar da história
Eu achei, o seu poema,
belíssimo.
Gostei, muito.
:-)
Re: O culminar da história
Isabel,
Muito bom o teu poema.
Gostei muito!
Beijos