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O FIM DA POESIA

Eu olhei para mim mesmo e muito até me admirei,
e foi só para conhecer o meu cadarço de umbigo.
Em pensar a estar sozinho, eu confesso que errei.
Atado ao fio de prata, havia um alguém comigo.

Era um eu diverso de todos que já tinha visto.
Ocupava o mesmo espaço onde eu devia estar.
Ele sorriu para mim, achou que era benquisto.
No meu pulsar frequencial eu não o deixei ficar.

Será praticável interagir numa outra dimensão?
Se eu puder pra lá levar minha matéria-energia
com ele eu coexistiria, e qual seria a sensação?
Ele seria eu. Eu seria ele? Seria o fim da poesia.

jthamiel
07.07.16
18:48h

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quinta-feira, julho 7, 2016 - 22:58

Poesia :

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J. Thamiel

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