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O medo de amar
Às vezes toca no coração, estranha melodia
Não sei se bela, se triste, mas sinto
Admiro o belo e o triste que há em tudo
Não é preciso definir o há dentro de mim, saiba
Essa rima melódica, entoada em um só vocábulo
Todavia, não sei expressar o que deveras sinto
Até sofro, só em pensar no que seja decerto
E "fujo", mas de nada adianta, carrego comigo
E só de pensar, mais apreensivo fico
E bate cada vez mais rápido, clama por se libertar
Faz parte de mim, está presa, porém evito
E dói-me coração, prometo enfim soltar
E chega a hora, correm os minutos, os segundos
E a melodia fica abafada, sussurros em meus lábios
Quando começa a tocar para a amada, eis que
Fico mudo, uma vez mais calo e prendo o amor que...
tanto desejava.
AjAraújo, o poeta humanista, escrito em junho de 1976.
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Comentários
Essa rima melódica, entoada
Essa rima melódica, entoada em um só vocábulo
Todavia, não sei expressar o que deveras sinto
Até sofro, só em pensar no que seja decerto
E "fujo", mas de nada adianta, carrego comigo
Re: O medo de amar
Parabéns pelo belo poema.
Gostei.
Um abraço,
Roberto
Re: O medo de amar
O amor è sempre o melhor remédio para as tristezas.
Este poema é disso mesmo, adorei ler o teu poema.
Parabéns um abraço
Melo