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O MEU OLHAR QUE NÃO MUDA O MUNDO...
Um ponto
Descortina
Uma tristeza
Sem hora,
Devagar,
Lentamente,
Escurecendo
O pôr-do-sol,
Gota a gota
Diluindo a
Alegria marginal,
Que paulatinamente
Morrendo,
Renasce o espaço
Do choro das
Dores do mundo,
Em silêncio
De solidão que
Sangra...
Em cada esquina
Seres em abandono urbano.
O chão, a cama
O lixo, a fome
Papelão, o teto.
O caminhar sem destino,
Os nomes do mundo,
O escuro da desigualdade
Que povoa essa
Triste Humanidade!
A tristeza sitiada,
Pousada nessa realidade cinza
Absurdamente crua.
O meu grito mudo,
Inoperante,
Ineficaz,
Insignificante,
Que se esconde
Apenas, no meu olhar
Que não muda o mundo...
Suzete Brainer.
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Poesia :
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Comentários
O MEU OLHAR QUE NÃO MUDA O MUNDO
"Em cada esquina
seres em abandono urbano.
O chão, a cama.
O lixo, a fome.
Papelão o teto"
Magnífico poema. Poema da lucidez do real - um olhar preocupado pela sordidez
da vida dos ignorados urbanos que incomodam, por existirem. Que mundo este
que permite um ser humano catar os caixotes de lixo para matar a fome! Que mundo
este que permite, um ser humano, ter no chão da rua a sua cama. Que mundo este
que permite um ser humano ter abrigo numa caixa de papelão!
Resta-nos olhar perplexos para a grande ignominia - sem voz , sem força, fechados
no nosso incómodo, de braços caídos, perante a imperfeição da desigualdade humana.
"A tristeza sitiada,
Pousada nessa realidade cinza"
Magnifíco, querida poetisa, pela sua preocupação, pelo seu olhar atento, pelo seu
sentir profundamente humano. Pela sua arte de extravasar tão eloquentemente o seu
sentimento
Cumptimentos
Querido Docarmo, Essa tua
Querido Docarmo,
Essa tua belíssima ,profunda,analítica e excelente apreciação poética,me deixou emocionadíssima e muito grata...
É muito importante quando o leitor ,passa a ser segunda voz do poema e, assim, o poema cresce e toma novos rumos...
Adorei!!
Abraço
Querida amiga, Suzete,
Querida amiga, Suzete,
um poema realista, cru, com esquinas nos olhos, de muitos a fome, de outros o papelão, como se forem flores, jazendo no chão, tão cinzento, onde o sonho não ousa sequer, poisar sua mão, no cimento da cidade, com estátuas cheias de verdete, onde o grito definha, quando só, mas quando a outros gritos se junta e ao alto o pendão, então um mundo melhor para todos nós. Adorei teu poema.
Beijinhos mil
Jorge Humberto
Querido amigo, Belíssimo o
Querido amigo,
Belíssimo o teu comentário,Um complemento poético muito especial,que eu te agradeço...
Adorei!
Beijinho
Olá querida amiga Suzete!
Esta poesia descreve muito bem o abandono...
Em cada esquina
Seres em abandono urbano.
O chão, a cama
O lixo, a fome
Papelão, o teto.
O caminhar sem destino,
É triste passear no centro da cidade aqui em São Paulo,
muito deles estão espalhados no chão, sujos e humilhados,
que situção triste!
Meu coração dói tanto ao ver...
E outros passam e nem olham...
Até parece que não mais solidariedade!
O seu olhar faz a diferença sim!
Assim como esta poesia que nos leva a meditar
e pensar mais neste tipo de situação!
Eu adorei ler!
Abraços e beijos
Dany
Querida Dany
Obrigada, querida!
Gostei da leitura que fizeste, com teu olhar sensível que encontra o outro e a sua dor...
Adorei a tua presença e teu belo comentário!!!
Beijinho
ADOREI!!! Tu sentes o que eu
ADOREI!!!
Tu sentes o que eu sinto e que muitas pessoas sentem.
Mas dito por ti, é poesia para os meus olhos e aí se vê a tua alma...
5*****
Grande beijoooo
P/Eye Lii
Minha querida,
Tuas palavras tão sinceras e carinhosas me emocionaram...
Esse teu olhar(clic) é precioso para mim!!
Muito obrigada!!!
Beijooo grande
Para Suzete Brainer
Ah, como as dores do mundo nos tolda o olhar...
A impotência perante tanto que nos choca...
Contudo, muitos olhares poderão fazer alguma diferença!
Por isso, faça favor de não o desviar!
Sensibilidade latente e emergente, amiga!
Parabéns por essa alma!
Bjo
P/Odete
As tuas belas e profundas palavras iluminaram esse espaço...
Muito obrigada por esse teu olhar tão carinhoso!!
Beijo,amiga