TEMPO DE OUTONO NA MINHA ALMA...

É naqueles momentos que sentimos que o tempo pára.

Nada faz sentido, nada controlamos, apenas existimos 

e nos interrogamos - as nossas perplexidades, as respostas

que não chegam.  O tempo, é este, agora, neste momento.

" O que foi,foi...

O que será, será...

Mas, agora é onde tudo está:

O acontecer..."

Gostei deste poema. É dos dias em que compreendo-o

intensamente. Bjos

Mais um belíssimo poema, amiga Suzete. É um privilégio ler a tua poesia, escrita com alma!

Gosto de ler-te minha amiga.

Parabéns!

Beijos

Querida Suzete,
 

um privilégio descobrir este teu poema/vida, e gostaria de destacar estes versos, que bem nos define, numa descoberta diária, despindo o fato velho para um novo se apresentar, ante a vida
 

Apenas caminhamos

                   Num ritmo,

                   Num cheiro,

                   Numa cor,

                   Num viver e morrer

                   A cada instante

Beijinhos mil
Jorge Humberto

É quase uma (de)formação profissional: atento no título (como que tentando antever o que virá e/ou o porquê dessa escolha, que, para mim,

nunca é fácil) e nos primeiros versos, não raro sendo relê-los antes de prosseguir

TEMPO DE OUTONO NA MINHA ALMA

O tempo está parado,

 Cansado,

 Qual tapete,        

vestido de  folhas mortas,

Assim, fica bem patente, através da personificação do tempo, os sentires adstitos à semântica do termo outono em ti. Momento de desalento de "mortes" em vida (coincidência, uso algo do género num poema que escrevi há poucos dias..).

Depois vêm uma série de belas metáforas com elementos da natureza e retomas a tua melancolia

Olho o meu chapéu

deitado nas folhas

significando a tua vida , meditando nela, como se ela se refletisse em águas espelhadas, para finalmente fazeres uma espécie de encolhe ombros

em que aceitas o que foi, não te preocupando o que virá, mas querendo ter controle no agora...

Parecendo simples é um poema profundo, carregado de "filosofia" de vida.

Adorei lê-lo e gostaria ainda de continuar a análise, que, como sabes, exige várias leituras. Mas o tempo não chega!

Não quero afirmar, mas tenho para mim que me identifico em muito do que escreves, não querendo, contudo, comparar os meus escritos aos teus,

que são de grande qualidade...

Bjos, querida amiga

 "Nada controlamos...

                   Apenas caminhamos

                   Num ritmo,

                   Num cheiro,

                   Numa cor,

                   Num viver e morrer

                   A cada instante

                   Do dia, que  sempre

                   Amanhecer em mim"

Passo a passo no teu poema, caminhando entre instantes de cor, cheiro, ritmo...

Delicio-me neste acontecer amiga Suzete.

Parabéns.

Xi