CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O MEU PRINCÍPIO
O meu princípio
Eu vim de muito longe, de tão longe,
Que não me lembro de onde,
Tive o meu princípio desta minha viagem,
No tempo e ainda não me deu sinal de paragem.
Encontrei o meu caminho com o meu conhecimento,
Fazendo algumas fugas atrás do tempo,
Com olhos hesitantes, maliciosos mas sem infância,
Mas revelavam esperteza, malícia e experiência.
Tinha gestos vivos como os de um passarinho,
Que brincava de dia e à noite dormia no meu ninho,
E de manhã muito cedo começava logo o meu dia,
Houvesse chuva, frio ou Sol, o meu caminho sabia.
A dor do nada, nunca a minha voz fez calar,
Gritei sempre para ser ouvido dentro meu lugar,
Ninguém me ouvia para que me dessem a mão,
Para que me passasse a dor que sentia no coração.
Nunca desisti de gritar para dentro de mim,
Revoltado por ser uma flor nascida fora de um jardim,
E alguém não sei de onde, talvez do firmamento,
Me enviou duas mãos que mudaram a vida e o pensamento.
De flor nascida no meio agreste tenho um campo verdejante,
Da cor da esperança e o meu caminho foi mais aliciante,
O nada me deixou, morreu nunca mais o vi,
E assim a sorte e a vida começaram a sorrir para mim.
Nunca mais deixei de sorrir e agora sinto-me feliz,
Nada me falta, tenho amor que sempre quis,
E mais amores surgiram para me darem mais alegria,
E a minha vida mudou como eu desejava e queria.
A luta que travei foi árdua mas compensada,
Valeu a pena lutar para expulsar de vez o nada,
Agora, como ancião que já sou
A minha voz sempre se ouviu nunca mais se calou.
Tavira, 18 de Janeiro de 2012-Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3542 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | AMOR | 0 | 2.404 | 02/18/2013 - 10:13 | Português | |
Poesia/Meditação | ASSASSINOS | 0 | 1.140 | 02/17/2013 - 12:22 | Português | |
Poesia/Amor | AO AMOR NÃO INTERESSA O TEMPO | 0 | 2.743 | 02/17/2013 - 12:20 | Português | |
Poesia/Meditação | AMANHÃ | 0 | 2.731 | 02/16/2013 - 12:21 | Português | |
Poesia/Meditação | INTERROGAÇÃO | 0 | 570 | 02/16/2013 - 12:17 | Português | |
Poesia/Meditação | A MINHA PANTERA | 0 | 419 | 02/16/2013 - 12:14 | Português | |
Poesia/Comédia | O FORRETA | 0 | 1.966 | 02/15/2013 - 11:31 | Português | |
Poesia/Amor | A NOBREZA DO NOSSO AMOR | 0 | 1.948 | 02/15/2013 - 11:28 | Português | |
Poesia/Meditação | UMA CARTA ESPECIAL | 0 | 1.931 | 02/15/2013 - 11:25 | Português | |
Poesia/Meditação | CONFUSÕES | 0 | 1.198 | 02/14/2013 - 10:28 | Português | |
Poesia/Meditação | SOU MESTRE DO MEU CAMINHO | 0 | 1.068 | 02/14/2013 - 10:25 | Português | |
Poesia/Meditação | SE NÃO FOSSE GENTE | 0 | 1.307 | 02/13/2013 - 11:02 | Português | |
Poesia/Meditação | OS PÉS NÃO SERVEM PARA VOAR | 0 | 2.372 | 02/13/2013 - 10:58 | Português | |
Poesia/Meditação | OS MEUS DESEJOS | 0 | 2.774 | 02/13/2013 - 10:53 | Português | |
Poesia/Intervenção | JUSTIÇA | 0 | 1.012 | 02/12/2013 - 11:32 | Português | |
Poesia/Meditação | OUVIR COMER E CALAR | 0 | 1.814 | 02/12/2013 - 11:29 | Português | |
Poesia/Meditação | PRINCIPIO E FIM | 0 | 672 | 02/12/2013 - 11:27 | Português | |
Poesia/Amor | NUNCA ME DIGAS ADEUS | 0 | 1.889 | 02/11/2013 - 10:21 | Português | |
Poesia/Amor | PAIXÃO | 0 | 2.485 | 02/11/2013 - 10:18 | Português | |
Poesia/Amor | SENTIMENTOS | 0 | 1.966 | 02/11/2013 - 10:14 | Português | |
Poesia/Meditação | O DINHEIRO | 0 | 2.074 | 02/10/2013 - 12:25 | Português | |
Poesia/Meditação | ENTRE A VERDADE E AMENTIRA | 0 | 1.711 | 02/10/2013 - 12:23 | Português | |
Poesia/Geral | QUANTAS PÉTALAS? | 0 | 1.361 | 02/10/2013 - 12:19 | Português | |
Poesia/Meditação | PAI E MÃE | 0 | 2.764 | 02/09/2013 - 11:57 | Português | |
Poesia/Meditação | HÁ DIAS ASSIM | 0 | 466 | 02/09/2013 - 11:54 | Português |
Add comment