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Olh'ó poeta, robot!
És vã e fútil, ó humanidade!
Deixaste-te vencer por parafusos.
Em teus actos não há maior verdade
Que em frases de um monte de fios confusos.
Ganharam-te em força e mobilidade
Ganham mais, agora, com outros usos.
Em breve vais ser escrava, sem saberes
P'la miragem de te desenvolveres
Poema inspirado pela leitura de uma notícia de jornal que dava conta da publicação de um livro de poemas escrito por um robot.
Faz parte do livro "A nascente do rio das palavras"
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terça-feira, novembro 3, 2009 - 00:56
Poesia :
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PauloRodrigues
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Comentários
Re: Olh'ó poeta, robot!
PauloRodrigues,
Palavras fortes e com intenso podere de meditação... Gostei.
Re: Olh'ó poeta, robot!
PauloRodrigues!
Olh'ó poeta, robot!
Poema inspirado pela leitura de uma notícia de jornal que dava conta da publicação de um livro de poemas escrito por um robot.
Lindo Poema, baseado na notícia supra!
É um preocupação que devemos ter!
Marne
Re: Olh'ó poeta, robot!
Um dia, no futuro, o homem vai se tornar totalmente escravo da máquina, pois não vai mais conseguir mover um dedo sequer, sem o auxílio daquela.
Gostei do teu poema e idéia.
Um abraço,
REF