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os dois
Ela dedicava-se a vida. Preparava-se para qualquer situacão. Ficava junto das pessoas que queria, falava, sorria, aventurava-se. Sabia que para o seu caminho teria de entender as coisas para se tornar alguem. Não por um estatuto. Bastava sentar-se á mesa, saber o que fazer. Ela achava. Os dias correram e deixou para trás tudo o que era descartável, algumas coisas difíceis de largar também. Ela ganhou varias vidas, criou pensamentos, plantou pedacos de si , como era suposto. Não faltou a situacão nenhuma e aplaudiu sempre com vontade. Vontade pois tudo o que criou fez dela uma pessoa sabida. Vivia no centro de seu mundo, não na conotacão negativa, normalmente, associada a palavra, mas era de facto única. Sabia e guiava-se pelos seus pensamentos e escolhas. Ela era a sua escolha, a criacão de si propria. Mal esperava por partilhar-se.
A sua vida era continuidade, do inicio ao fim foi isso. O valor que dava as coisas era um pouco absurdo e tendia a ser sentimentalista com o que ganhava ou escolhia. Era sentimentalista consigo tambem. Com ele.
Ele jogava. Entendia as coisas tambem. Para ele não foi de proposito. Nem deu conta do que aprendeu. Tinha geito para tudo. Falava a verdade, tinha as suas coisas, mas nada de sério. Era quieto, mas não desmesuradamente. Viu nela, ele. Por isso não escolheu, porque nunca soube escolher. Mas, ficou com ela. Apreciava o seu jeito, aprendia com ela a forma como levava a vida. Ousou seguir-la. Ela radiava de manha ao acordar. Mal ela sabia. Mal ela sabia que mesmo dormindo a apreciava. Achava-se agradecido, á sua maneira agradecia-lhe diariamente tambem.
Estavam cansados. Mas iam. Participavam nas coisas da vida. Nunca ficaram para trás. Ela era demais para si. E para si mesma tambem. Dividia-se entre os dois, achava. Entedia que para amar-lo necessitava de o fazer. Dar-lhe sempre um pouco mais daquilo que ela entendia, mas não desmesuradamente. Ele também.
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Comentários
Os Dois
Olá, Ana Amorim,
Gosto muito de suas prosas poéticas. assim são as coisas. Os relacionamentos. Às vezes ligados pelo impulsivo ardor da paixão. Outras vezes, pelo simples fato de um achar seu complemento no outro.