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Pai
Pai onde estás?
não te vejo .
Esse corpo avelhado
voz arrastada desconexa
ralos cabelos desalinhados
olhar perdido pedinte
não és tu
mas as tuas rugas .
Após tantos anos
tudo se desfez
na lisura do pó ,
na tua figura patética .
Pai
que te fez a vida ?
perdes-te o brilho dos olhos
o sorriso pronto que enternece.
Onde está a tua força .
Essa,
que fez crescer meu corpo
e acreditar que o dia tem sol.
Despiram-te,
só ficaram as rugas
o prenúncio da velhice ,
essa curvatez que desconheço.
Pai ,
se te pedisse
essa lição sábia da vida
terias palavras?
Terias teus princípios rígidos ?
Que farias
da tua moral
apregoada , feita bandeira .
Prefiro o silencio
e ,agora que te olho
homem a homem
percebo
que a minha confusão
é tua confusão
apesar de seres o pai .
(assim me dizem)
eu ,
vejo apenas um homem,
de olhar perdido
qual homem eu,
olhar confuso.
Pai
que faço
se não te tenho,
tiraste-me o direito
de filho ser.
Em nossos olhos
não há lágrimas ,
assim nos ensinaram,
há ,esse “ silencio “
que nos impuseram à nascença
por sermos ... Homens
Orfandade
que palavra fria .
ausente de sentido .
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