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PAI NOSSO

Pai nosso que estais no céu,

Diz – me lá quem sou eu,

Depois do meu nascer

O que é que vim cá fazer?

 

Santificado seja o vosso nome,

Nesta terra que me consome,

Por ter de trabalhar para comer,

Para depois ter que morrer.

 

Venha a nós o vosso reino,

Onde eu todos os dias me treino,

Para poder sobreviver,

Do que me possa acontecer.

 

Seja feita a vossa vontade,

Diz – me até onde vai a minha idade,

Eu sei que não me vais dizer,

O futuro não é do meu saber.

 

Assim na terra como no céu,

Diz o que foi que aconteceu,

Para haver tantos sarilhos,

Entre todos os teus filhos.

 

O pão nosso de cada dia nos dai hoje,

Mas porque é que tanta gente foge,

Da tua Santa Igreja Madre,

Por causa da palavra do padre?

 

Perdoai – nos Senhor as nossas ofensas,

Que neste mundo são imensas,

Mas continuamos sempre ofendendo,

E por isso eu não entendo.

 

Assim como perdoamos a quem nos tem ofendido,

Mas já me sinto tão confundido,

Pois pelo meu governo sou severamente roubado,

E ainda por cima sou sempre castigado.

 

Livrai – nos senhor de todo o mal,

E do Primeiro Ministro de Portugal,

Faz dele administrador do céu,

E logo me dizes o que foi que Te aconteceu.

 

 

Tavira, 16 de Setembro de 2009 - Estêvão

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quinta-feira, janeiro 3, 2013 - 11:59

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José Custódio Estêvão

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