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PALAVRAS LIBERTAS

PALAVRAS LIBERTAS

Doces cantos, ouvidos quentes, bocas de rosa,

Tudo isto se escreve em verso ou em prosa,

Com sentidos opostos ou nada diferentes,

Que pingam das memórias frias ou ardentes.

Com amor, com maldade e até com simplicidade,

As palavras brotam das mentes e de bocas de cumplicidade,

Umas ardem, outras arrefecem e outras morrem,

E assim nascem, assim crescem e assim se perdem.

Bocas que dizem e mentes que não pensam,

Umas vezes ralham, outras sorriem e outras se amam,

Outras beijam, outras mordem e outras ofendem,

São palavras que se lançam que matam e correm.

As palavras sentidas ou não, têm sempre o seu dono,

Que as proferem para fora, são de abono ou de desabono,

Podem ser doces, amargas, de raiva e até de desencanto,

Que podem causar alegrias, tristezas e até alguns prantos.

As palavras também têm cor, umas são brancas, outras pretas,

Que são expelidas devagar e até voam como as setas,

E até podem ser vermelhas que é o símbolo do amor,

Mas quando saem não se vêem mas depois ganham cor.

Como são boas as palavras lindas que provocam sorrisos,

Que saem de todas as mentes, pensadas ou de improvisos,

Mas algumas fazem sorrir com vontade de matar,

Poucos as conhecem quando saem a sorrir e nos fazem meditar,

E assim são as palavras que saem de todas as mentes,

De todos nós que somos conhecidos e todos diferentes,

Que podem estar ocultas, em degredo, prisioneiras ou libertas,

Que apenas entram nas portas que a elas estão abertas.

Falam, dizem qualquer coisa e até mesmo que estejam caladas,

Às vezes nunca se sabe se elas podem ser repelidas ou amadas,

Podem ser encantadas, coloridas e até doces como o mel,

Mas cuidado que o sabor que elas têm, podem saber a fel.

 

2007-Estêvão

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quinta-feira, outubro 4, 2012 - 10:46

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José Custódio Estêvão

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