CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Para lá das nuvens
Para lá das nuvens.
Um mar branco acinzentado,
divisória ilusória.
Raios de sol após incêndio apagado
projetam um cenário lunar.
É assim entre dois céus.
O que está mais perto do sol
e o que avisto do mar
quando deitada
em areia esbranquiçada,
o mágico amigo
me leva a pairar…
Imagino castelos envoltos em véus
a esvoaçar…
Numa dança feérica
em que apenas o ventre
proeminente,
arranca dos olhos gulosos
do meu senhor
o desejo de o beijar.
Agarrado a uma ponta
volteio-o…
Brinco ao faz-de-conta,
fujo, vem atrás!
Icebergues de nuvens
amovíveis
como cenários teatrais,
ancestrais
de um tempo que não conheço
cujo segredo
não quero desvendar.
Chega-me o eco
(Princesa, onde estás?).
Resvalo para o vale
atapetado de algodão macio.
Abeiras-te…
És o anjo apetecido
e como deusa no Olimpo,
perco-me no teu sorriso.
OF 22-08-2011
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2498 leituras
Odete Ferreira
Add comment
other contents of Odete Ferreira
| Tópico |
Título |
Respostas | Views | Last Post | Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Fantasia | Sonho mental | 15 | 3.617 | 04/12/2012 - 18:39 | Português | |
| Poesia/Alegria | "Em Suspenso" | 4 | 1.293 | 05/24/2012 - 15:32 | Português | |
| Prosas/Lembranças | "Todos os dias penso em ti" | 4 | 3.280 | 12/15/2011 - 01:58 | Português | |
| Poesia/Amizade | 2012...Já? | 8 | 3.072 | 01/09/2012 - 02:08 | Português | |
| Poesia/Tristeza | A algia da nostalgia | 4 | 4.141 | 06/07/2012 - 23:02 | Português | |
| Prosas/Outros | A alma desabafa, o coração acalma. O contrário também seria um título adequado! | 2 | 2.878 | 08/30/2011 - 17:21 | Português | |
| Poesia/Meditação | A hora marcada | 0 | 1.276 | 01/06/2013 - 04:15 | Português | |
| Poesia/Meditação | À míngua | 0 | 3.601 | 12/30/2015 - 22:36 | Português | |
| Prosas/Outros | A palavra, serviçal do nosso querer | 0 | 1.012 | 07/05/2011 - 02:39 | Português | |
| Poesia/Alegria | A primavera é natureza de poesia | 2 | 1.234 | 03/25/2013 - 23:02 | Português | |
| Poesia/Tristeza | A Sustentável boca do ser | 10 | 3.102 | 11/26/2011 - 22:09 | Português | |
| Poesia/Soneto | A uma ausência não querida | 0 | 1.014 | 03/02/2014 - 01:10 | Português | |
| Poesia/Meditação | Acas(s) | 1 | 2.090 | 03/08/2011 - 00:57 | Português | |
| Poesia/Geral | Acaso(s) | 8 | 3.901 | 10/26/2011 - 22:03 | Português | |
| Poesia/Geral | Acaso(s) | 0 | 1.269 | 08/30/2011 - 02:22 | Português | |
| Prosas/Pensamentos | Afinal existe a chave da felicidade | 7 | 3.218 | 03/04/2012 - 22:25 | Português | |
| Poesia/Meditação | Agosto de abalada | 0 | 981 | 09/25/2012 - 22:17 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Alma estupidamente doente | 4 | 4.250 | 11/17/2012 - 20:10 | Português | |
| Poesia/Meditação | Alma leve | 0 | 945 | 08/30/2011 - 02:19 | Português | |
| Poesia/Paixão | Almas afastadas | 5 | 1.424 | 02/02/2011 - 00:03 | Português | |
| Poesia/Amizade | Alquimia do Natal - Boas Festas | 4 | 3.906 | 01/09/2012 - 01:54 | Português | |
| Poesia/Fantasia | Amanhecer em abraço de ternura | 0 | 994 | 01/14/2014 - 01:19 | Português | |
| Poesia/Paixão | Amar o teu corpo de água | 6 | 1.983 | 11/10/2012 - 22:12 | Português | |
 |
Fotos/Outros | Amo estes dias ansiados | 0 | 2.941 | 07/03/2013 - 21:36 | Português |
| Prosas/Pensamentos | Amo-te... | 4 | 1.372 | 07/04/2012 - 23:45 | Português |
Comentários
São poemas assim que nos
São poemas assim que nos transportam para lá das nuvens e nos deixam qual princesa, feita deusa, num olimpo só nosso.
Só a sensibilidade de um(a) poeta nos dá momentos assim, belos.
Bjs
Para Nostalgia
No privilegiado cenário em que me encontrava, só tinha mesmo que escrever deste modo.
Estava mesmo por dentro das nuvens!!!
Obg, amiga pela visita e carinhoso comentário.
Bjo5
E como amiga que
E como amiga que és (penitenciando-te por aquilo que nem te deves penitenciar) , sou-te grata por mais este discorrer ternurento sobre esta poesia, que escrevi no avião de regresso de férias. O cenário era tão único que não podia deixar de escrever o que me sugeria e me fazia sentir. Sabes bem que um escrito surge, frequentemente, quase do nada. Depois ele ganha a sua forma e molda a sua forma na nossa mente ou onde as palavras têm vida por si só.
É raro escrever a partir do que presencio mas, ali, sobrevoando uma almofada de nuvens, só podia sugerir-me o Olimpo :)
Uma vez mais, obg pelo teu ser e estar...
Bjo, Sofia_Rodrigues