CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Pedaços do firmamento
Alvo marmóreo, puro, o astro
Do nada surge e se eleva
A desafiar toda a treva,
E some sem deixar rastro...
Brancos flocos de algodão
Seguem sós, sem seguir normas,
Sem forma e de toda forma
Através da imensidão...
Borboletas num jardim
Trabalham sem um queixume,
Nas asas cor e perfume...
São três belezas sem fim!
Dia raia, festejam os ninhos,
E disto não há quem não goste:
Deles em cima dos postes
Velando o nosso caminho.
Pertenceu outrora ao céu
A água que aqui serpenteia,
Diante da qual se penteia
A Índia dos Lábios de Mel.
A chuva cai fina e fria
Enquanto o sol brilha quente:
Fiquemos todos contentes
Por da boa viúva a alegria!
Do céu o oceano é o espelho,
Mesmo mar onde se põe
O sol que amanhã se opõe
Ao horizonte teu. Vermelho...
Pérolas por todo o mar,
Pela abóbada brilhantes:
Estrelas mais que o bastante
Para o meu amor presentear.
O céu acariciam os cumes;
Neve acaricia as montanhas;
Pedra, numa ira medonha,
Joga-se no próprio ciúme...
Estes leves pensamentos
Que o meu breve olhar encerra
Nunca são do que há na terra:
Pedaços do firmamento...
05 de maio de 2012 - 17h 00min
Adolfo Justino de Lima
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1073 leituras
Add comment
other contents of Adolfo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Dedicado | "A beleza está nos olhos de quem vê" Parte II | 0 | 850 | 07/05/2011 - 18:56 | Português | |
Poesia/Dedicado | "A beleza está nos olhos de quem vê" Parte III | 0 | 1.344 | 07/05/2011 - 18:58 | Português | |
Poesia/Geral | "Cristo crucificado!" | 0 | 854 | 05/28/2011 - 01:47 | Português | |
Poesia/Soneto | "Deus está morto!" | 5 | 3.600 | 11/13/2021 - 12:35 | Português | |
Poesia/Intervenção | "É fácil falar em abortar, Afinal você já nasceu." | 2 | 4.328 | 11/15/2012 - 19:58 | Português | |
Poesia/Amor | "Vendido!" | 0 | 1.101 | 10/26/2012 - 12:07 | Português | |
Poesia/Pensamentos | (Des)Crenças | 0 | 1.247 | 05/30/2012 - 17:53 | Português | |
Poesia/Amizade | (Des)culpa | 0 | 1.370 | 09/03/2011 - 21:22 | Português | |
Poesia/Soneto | 003 | 4 | 1.622 | 12/16/2011 - 11:14 | Português | |
Poesia/Geral | 17 | 0 | 1.445 | 11/17/2012 - 07:49 | Português | |
Anúncios/Outros - Oferece-se | 17 | 0 | 4.369 | 11/17/2012 - 07:52 | Português | |
Poesia/Desilusão | 18 - Uísque | 2 | 3.772 | 03/18/2018 - 20:28 | Português | |
Poesia/Soneto | 25 de dezembro II | 1 | 747 | 05/03/2012 - 22:44 | Português | |
Poesia/Soneto | A Bailarina | 4 | 1.780 | 09/30/2012 - 22:37 | Português | |
Poesia/Erótico | A Barbara Sá e Natália Melo | 2 | 985 | 01/28/2013 - 20:09 | Português | |
Poesia/Soneto | A dúvida | 5 | 764 | 05/29/2012 - 23:42 | Português | |
Poesia/Soneto | A dúvida (continuação) | 1 | 759 | 05/20/2012 - 21:56 | Português | |
Poesia/Soneto | A Existencialidade das crises ou crises existenciais | 0 | 951 | 11/26/2012 - 23:37 | Português | |
Poesia/Soneto | A flor deixada na lápide de Augusto dos Anjos | 1 | 2.143 | 10/17/2012 - 02:40 | Português | |
Poesia/Soneto | À Gentileza (por Timidez) | 2 | 1.026 | 12/20/2011 - 21:56 | Português | |
Poesia/Dedicado | A Jorge Humberto | 2 | 1.598 | 06/08/2012 - 20:10 | Português | |
Poesia/Paixão | À Lua | 0 | 1.499 | 05/17/2011 - 01:18 | Português | |
Poesia/Dedicado | À luz | 4 | 1.065 | 06/14/2012 - 22:58 | Português | |
Poesia/Soneto | À luz de minhas manhãs | 0 | 1.063 | 12/06/2011 - 00:31 | Português | |
Poesia/Soneto | À mãe minha que eu tanto amo... | 2 | 1.063 | 11/19/2011 - 04:53 | Português |
Comentários
Versos sóbrios
Poesia
versus filosofia
são (re)toque que há-de,
criar mais profundidade.
Envio um abraç0o!
Abilio
PS: Curioso o facto dos poetas brasileiros criarem algumas rimas
que na verdade não o são e têm a ver com o seu sotaque,
como é aqui o caso de "mel" com "céu".
PS: Sei disto não! =D
No caso o que é? agora estou curioso... O 'e' do mel é fechado ou os portugueses não pronunciam o 'l' no final?... Para não haver a rima deve ser o segundo caso, o que até me estranha: para que fins escrever um l que não se pronuncia? Feito outras tantas consoantes mudas que foram abolidas no último acordo ortográfico?
E quanto ao sotaque, não seria o contrário? :) Façamos as contas e vejamos que nação detém o maior número de falantes da língua portuguesa ;) hauehuaeheau
Um abraço!
Versos sábios
Verdade, verdade... Cheguei até a me sentir escrevendo como quem escreve hai-kais!!! =D
Até mais!
:)
E muito obrigado por perceber.
Abraço!
Poesia pura. Um
Poesia pura.
Um abraço.
Cortilio.