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PEDRO E INÊS
Pedro e Inês
Amavam – se em silêncio e sentiam – se na ausência,
Dois amantes clandestinos em desobediência,
No mais etéreo amor que a história já contou,
Entre Pedro e Inês que há muito tempo se passou.
O Pedro era infante dum lindo país à beira mar plantado,
E Inês, aia duma dama dum grande reinado,
Entre eles se iniciou um grande amor proibido,
Romance perigoso e nunca pela corte consentido.
Inês foi exilada num castelo para evitar a maledicência,
Mas Pedro e Inês correspondiam – se com frequência.
Por morte de Constança, Pedro mandou Inês regressar,
E ambos foram viver juntos, seu amor no seu belo solar.
Esta atitude irreverente foi motivo de desavença importante,
Entre El – Rei que reinava e seu filho Pedro, o Infante,
Frutos deste amor nasceram filhos contestados,
Entre a corte, filhos legítimos e bastardos.
Conta a história que Pedro e Inês, casaram em segredo,
Boato que provocou na família Real intrigas e medo,
El – Rei Afonso congemina a morte da linda galega dama,
Para acabar de vez na sua corte esta má fama.
Na ausência de Pedro, El – Rei cedeu às políticas pressões,
E manda matar Inês para evitar tamanhas confusões,
Conta a lenda que das lágrimas de Pedro por Inês derramadas,
Nasceu a Fonte dos Amores, como um conto de fadas.
Pedro agora como rei, ordenou a matança dos vilões,
Mandando arrancar pelo peito e costas, os seus corações,
E ordena coroar Inês depois de morta como Rainha,
Pela força do grande amor que ele lhe tinha.
Tavira, 30 de Julho de 2009 - Estêvão
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