CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Pequenos ruídos de uma alma inquieta na manhã do tempo

Nem mesmo o silêncio de uma eternidade era capaz
Nada poderia dispersar aqueles olhos insensíveis
Que insistia em olhar para o vazio do infinito
Na manhã silenciosa de uma primavera qualquer.

Até os pássaros evitavam levantar voos rasantes
Não desejavam ser atingidos pelas flechas da desilusão
Ouvia-se o lamento de alguém que estava as escondidas
E pequenos ruídos de uma alma inquieta na manhã do tempo.

Disseram que ninguém poderia fazer nada para ajudar
Uma vez que cada pessoa escolhe o seu próprio destino
E quem era eu para dizer o contrário disso tudo
Quando o mundo a sua volta parecia estar em erupção.

Lanças de pratas cortavam os céus com violência
E as borboletas tentavam sobreviver a fúria das rosas
Em um jardim que tentava manter o perfume das flores
Sem saberem que tudo não passava de uma ilusão perdida.

Calou-se diante da magnitude dos sonhos desfeitos
E imaginou uma outra realidade que parecia distante
Sabia que a jornada seria longa e solitária
Mas desejava alcançar aquela tal liberdade prometida.

Cruzou os desertos escaldantes da solidão
Sentia a alma sedenta pelo refrigério do amor
Lutou contra os monstros imaginários de sua mente
E viu além do horizonte a luz que tanto desejava.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

Submited by

terça-feira, março 23, 2021 - 20:07

Poesia :

No votes yet

Odairjsilva

imagem de Odairjsilva
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 1 dia 9 horas
Membro desde: 04/07/2009
Conteúdos:
Pontos: 17022

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Odairjsilva

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Prosas/Outros Um pepino é sempre um pepino 0 1.397 11/18/2010 - 22:55 Português
Prosas/Outros Cáceres 231 anos! 0 1.344 11/18/2010 - 22:51 Português
Prosas/Pensamentos Falando de Saudades 0 4.648 11/18/2010 - 22:51 Português
Prosas/Pensamentos Em Busca do Elo Perdido: Ou Uma Aventura na Noite Cacerense 0 6.160 11/18/2010 - 22:48 Português
Prosas/Contos A Igreja do Diabo 0 2.580 11/18/2010 - 22:48 Português
Prosas/Ficção Cientifica Juan, o boliviano 0 2.638 11/18/2010 - 22:48 Português
Prosas/Contos A Filha do Caseiro 0 3.499 11/18/2010 - 22:48 Português
Poesia/Amor Inevitável sentimento 0 982 11/18/2010 - 15:41 Português
Poesia/Desilusão Percepção 0 1.391 11/18/2010 - 15:41 Português
Poesia/Amor Poema de amor depois do amor 0 1.100 11/18/2010 - 15:40 Português
Poesia/Tristeza Saudades de Você 0 1.434 11/18/2010 - 15:39 Português
Poesia/Fantasia Loira dos meus sonhos 0 3.101 11/18/2010 - 15:39 Português
Poesia/Paixão Sereia 0 1.295 11/18/2010 - 15:38 Português
Poesia/Desilusão Seus olhos, uma ilusão 0 1.316 11/18/2010 - 15:37 Português
Poesia/Meditação Existência de vidas desoladas 0 1.844 11/18/2010 - 15:32 Português
Poesia/Meditação Toda puta mora longe 0 1.965 11/18/2010 - 15:22 Português
Poesia/Desilusão Outra em seu lugar 0 1.052 11/18/2010 - 15:21 Português
Poesia/Amor Viver 0 1.276 11/18/2010 - 15:12 Português
Poesia/Desilusão O Sorriso e as Lágrimas - 2º poema 0 1.072 11/18/2010 - 15:09 Português
Poesia/Desilusão Onde escondo a minha dor 0 1.231 11/18/2010 - 15:09 Português
Poesia/Paixão Foi assim 0 1.054 11/18/2010 - 15:09 Português
Poesia/Canção Coração de Serpente 0 2.066 11/18/2010 - 15:08 Português
Poesia/Paixão A flor do meu jardim 0 2.159 11/18/2010 - 15:07 Português
Poesia/Desilusão Sem despedida, saio da sua vida 0 804 11/18/2010 - 15:06 Português
Poesia/Dedicado Lucinéia 0 4.158 11/18/2010 - 15:00 Português