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Pestilência
A raiva apodera-se desse corpo sujo,
sempre que a ventania te faz frente,
te faz ver a razão e o lado certo da vida...
Esquece-te num mar perdido e não voltes!
Ninguém quer conviver com esse lado mau
que sempre demonstras e és,
atira-te às águas e afoga-te...
Não voltes porque ninguém gosta desse ser carrancudo!
Tomara poder viver em paz com a brisa,
de bem com a vida e sem esse ser nojento aqui,
a empestar de dor cada dia que passa...
Ainda falta muito para desaparecer?
Que tristeza de aqui estar,
de coabitar com ser tão repugnante
não aguento mais esta sensação podre
que atravessa de um cheiro pestilento os anos...
Quem está mal muda-se...
quem está bem acomoda-se...
quem quer melhorar evolui...
quem quer mais sem olhar a quê atrofia...no tempo...
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Poesia :
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Comentários
Re: Pestilência
Um poema com arte, razão e sentimento!!!
:-)
Re: Pestilência
gostei da maneira como acabaste o poema. Abraço!
Re: Pestilência
Acaba por ser o culminar de um desenvolvimento indefinido. Ou sim ou não, ou 0 ou 1...
Agradecido pelo comentário Ruben.
Cumps :-)
Re: Pestilência
Agrada-me este poema por encontrar nele traços recordativos dos poetas malditos da velha escola, a maneira como encadeias as palavras criando quadros separados parece-me deliciosa, parabens, nao e facil conceguir um poema gotico, menos ainda escrever como um poeta maldito
Re: Pestilência
Obrigado pelo seu comentário Tommy :-)
Fico feliz por ter gostado. Este poema acaba por ser um sem fim de sensações mordazes que se acotovelam por um dia melhor.