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Poema da cidade adormecida
Hoje choveu intensamente sobre as gentes secas que procuravam abrigo.
Tão intensamente, que formava uma parede marítima que não deixava ver do outro lado da rua como um muro em ruínas em plena avenida.
Os cavalos azuis, cavalgam, cavalgam sem destino sobre as planícies da cidade que se estendem das auto -estradas, ate às casas pré-fabricadas e armazéns, fábricas e sonhos dissipados nos fumos das fábricas que expandem até á atmosfera ao alcance de uma quimera.
As gotas que se derramavam no chão negro das ruas modernas são como a lágrimas do teu rosto, espalhadas sobre a geografia do meu corpo, enquanto dissemino luto nas ruas escuras de Lisboa.
As noites citadinas realçam os fantasmas dos ritos antigos das gentes que passam de rua em rua, de prédio em prédio, de edifícios a casas sem o contacto de um abraço, sem uma quimera de um beijo teu nos meus lábios.
A chuva parou, a nossa alma une-se mas parece que a chuva dividiu os corações.
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Poesia :
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Comentários
Re: Poema da cidade adormecida
Angelofdeath!
Poema da cidade adormecida
A chuva parou, a nossa alma une-se mas parece que a chuva dividiu os corações.
Lindo Poema!
MarneDulinski
Re: Poema da cidade adormecida
angelofdeath,
Os olhos de um poeta desvendam espaços para os que desejam enxergar...
Parabéns!
Re: Poema da cidade adormecida
O adormecer e a chuva: o que se esparrama. e quem se busca. a estiagem e a divisão. quesitos necessários aos corações. Gostei. Abraços, Pedro.
Re: Poema da cidade adormecida
Mto bom
"As noites citadinas realçam os fantasmas dos ritos antigos das gentes que passam de rua em rua, de prédio em prédio, de edifícios a casas sem o contacto de um abraço, sem uma quimera de um beijo teu nos meus lábios."
Aprecio bastante a tua escrita
Abraço
Re: Poema da cidade adormecida
Bonito poema da cidade adormecida. :-)