CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Poemas
Apesar de sentir
Sente aquilo que quiseres em relação a mim,
Expressa o sentimento perdido dentro de ti,
Preso há vários anos no teu pequeno coração,
E que espera por uma oportunidade,
Para se libertar e seguir o seu destino.
Todas as sensações sentidas e demonstradas,
E actos premeditados de inconsciência surreal,
Em pensares explosivos de ódio e raiva,
Relativos ao pensar hipócrita das gentes,
Consumidoras da atmosfera actual.
E espera-se a cada dia que passa,
Uma boa nova ou esperança,
De renovação social e justa,
Com trabalho e esforço em realizar,
A vontade poderosa da verdade.
Que não existe no meio capitalista,
Onde todos aplaudem a selva quotidiana,
De cada um por si no seu objectivo,
Macabro de ser aquilo que não é,
E olhar para baixo e pisar os outros.
Num acto perdido de raiva e angustia,
Perante o receio de enfrentar o medo,
Das armas apontadas ao ser comum,
E o obrigam a seguir direcções opostas,
Daquilo que realmente é certo.
Balada de Ninguém
És invisível,
Para quem não te quer ver,
Por cada vez que se dá um passo,
E um sentimento se perde.
Sem família ou sitio para estar,
Conheces como ninguém as pedras da calçada,
O conforto do cimento, e o frio a estalar.
Num meio onde te tiraram tudo,
Tudo aquilo que tinhas,
Resta o consolo de um copo de vinho.
Enrolado num quente cobertor,
Contemplando as estrelas,
Que iluminam a noite escura.
Apanhas a boleia que te espera,
Para conseguires o conforto,
De uma tigela de sopa.
E fortalece o laço de camaradagem,
Daqueles que vivem sem nada,
E esperam, chegar há margem.
Da vida que lhes foi roubada,
Sem dó nem piedade,
E a liberdade amordaçada.
Resta viver da caridade,
Daqueles que ajudam com dificuldade,
E enfrentam a vida com um sorriso de bondade.
Canto
Canto os fracos e os oprimidos,
Desta vida desigual.
Denuncio as faces tristes,
Daqueles que nada têm.
Canto os pobres e os esfarrapados,
Desta miséria injusta.
Aponto os vultos que nos assombram,
Toda a vez que olhamos à nossa volta.
Canto as vozes caladas pelo medo,
De cabeça erguida.
Observo o rio que corre livre,
Para junto da imensidão do mar.
Aqueles que controlam o vício,
E matam famílias.
Que surgem como salvadores,
Mas não passam de carrascos.
Cada sapato sujo,
Cada casaco rasgado.
Espelha a dor dos tempos de agora,
Que tentam censurar.
O caminho da desgraça que muitos seguem,
Enterro antecipado para alguns.
É o fado deste país,
De fachada corrupta e sombria.
Casas Escondidas
Casas escondidas onde não há pudor,
Esquinas maquiavélicas onde todos recebem amor.
Um bar sombrio, o som do trompete e uma nuvem de fumo.
Mentes libertas com seus pensamentos, espalham suas palavras
Pelo vento, que as traz até nós.
Sonhando sempre em atingir o cume da loucura, viver o limite de cada acontecimento.
Em devaneios alcoólicos, onde se expressa sinceridade,
Seus corpos livres de preconceito,
Frases ditas sem medo, um copo cheio e mais um cigarro.
O rosto de uma mulher, com seu decote imperial,
Faz-me olhar e pensar, se haverá ser igual.
Uma garrafa na mão, alegria no ar.
Certeza Real
Estou completamente absorvido pelo ambiente duro,
Da música que passa nas colunas de alguém,
Com uma forma agressiva e confusa,
No pensar já alcoólico de todos nós,
E leva a crer numa razão melódica,
A expressão singela do espanto feminino,
Ao ver uma acto sincero de amor.
E as frases feitas há medida,
Daquilo que é ser Dom Ruan,
Para alcançar o expoente romântico,
De um brilho estelar cintilante,
Naquelas noites de verão verdadeiras,
Onde se encontram mil e uma estrelas,
No vazio da razão concreta,
De estar a pensar em astronomia,
Para ir e descobrir a linha da vida,
De todos e mais alguns,
Que renegam a força da certeza,
Em tudo que há de mais sincero.
Puro, livre, ou real,
É compreender a razão suprema,
Em desfrutar a essência rebelde,
De tudo o que foi dito na certeza,
De que nada se percebe,
E tudo se recria.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 242 leituras
Add comment
other contents of jgff
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Arquivo de textos | Levanta-se | 0 | 413 | 03/28/2011 - 18:42 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | À noite no mesmo bar | 0 | 772 | 03/28/2011 - 18:42 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | Solidão que se vê nos factos | 0 | 426 | 03/28/2011 - 18:39 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | Uma rua, uma resposta | 0 | 383 | 03/28/2011 - 18:38 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | O beijo num bar | 0 | 428 | 03/28/2011 - 18:36 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | Uma resposta fugitiva | 0 | 536 | 03/28/2011 - 18:34 | Português | |
Fotos/ - | 1827 | 0 | 567 | 11/24/2010 - 00:40 | Português | |
Poesia/Geral | Poemas | 0 | 357 | 11/18/2010 - 00:04 | Português | |
Poesia/Geral | Poemas | 1 | 242 | 09/30/2009 - 10:32 | Português | |
Poesia/Geral | Poemas | 2 | 270 | 09/28/2009 - 17:19 | Português |
Comentários
Re: Poemas
jgff!
Poemas
Amigo,gostaria de comentar seus textos, mas por estar com problemas visuais, visto eles serem longos, deixo de comenta-los!
Lamento!
MarneDulinski