Poemas

Poemas,
São apenas esquemas
De palavras enlaçadas
Na pronúncia terminadas
Sentindo-se os seus fonemas

Poemas,
São como um labirinto
E me atrevo a imaginar
No qual escrevo faminto
Para depois saborear

Poemas,
São o meu escape de vida
É o meu matar de sede
De cada palavra sentida
Que a minha boca concede

Poemas,
São o meu rejuvenescer
Para eles não tenho idade
Nem tão pouco tento saber
Da minha sobriedade

Poemas,
Neles escrevo o que quero
Porque o posso fazer
Hoje somente desespero
Senão os poder escrever

Poemas,
São o contar da minha história
Tentando que prevaleça
Dentro da minha memória
Antes que dela eu padeça