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Prefácios in’Contos
Sentei-me numa pedra redonda e luzidia,
Levemente, mas ansioso, fechei os olhos.
Uma brisa leve sobre o meu rosto colidia,
Languida, suave e com cheiro a terra.
Um tremor? Seguido de um sopro atormentado!
Abro os meus olhos e... Sorri.
Montado na cauda de um tornado,
Seguro pelos seus tentáculos, ao medo morri!
Por um forte abanão, sou sacudido,
Jogado, atirado, agitado e aturdido,
De novo... Fecho os olhos...
Lançado ao vazio, ao destino e perdido,
Um trepidar? Sentado em algo viscoso, inquieto!
Abro os meus olhos e... Sorriram de imediato.
Firme em suas asas de pedra,
No dorso de um tubarão galopante, já era!
Sobe! Sobe!
Tentando chegar ao irreal sonhador!
Tocando apenas ao de leve,
P’la ponta da proa,
Do navio tubarão voador.
Acordo...
Olho em volta e nada...
Descanso...
Já derretido! Enrolo o meu sonho de cera,
Afasto uma borboleta vinda do nada,
E guardo o meu lápis de cera,
Passo a mão no rosto e ouço de longe:
“Ícaro! Ícaro! Vem jantar... Ícaro!”
Pedro Martins
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Poesia :
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Comentários
Re: Prefácios in’Contos
Afinal de contas, no fim do dia, até Ícaro tinha uma mãe para o chamar para jantar ;-)
Gostei muito do texto.
Abraço.
Re: Prefácios in’Contos
Meu caro Pedro,
Foi possível sonhar contigo este sonho de ícaro.
Gostei do jogo das palavras, do voo, do desenho. Parabéns!
Re: Prefácios in’Contos
Vai Ícaro, vai jantar, que borboletas vindo do nada e lápis de cera podem estragar o apetite...
Depois caro Ícaro, sonha com a plenitude e com as borboletas, pois a vida de lápis de cera é nada sem uma mão criativa.
Beijos.
Adorei ler.