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Prometida eu? Nada, sou Prometeu.
Uma hora transborda
não consigo segurar.
Onde está?
O mar para desaguar.
Não há lugar nem ombro
para escoar o escombro
de meu peito aflito.
Sussurro, soçobrante urro,
sem força.
Grito, muda, grito!!!
"SOU SAUDÁVEL, SOU MOÇA,
PORQUE TANTO CONFLITO?"
Triste,
Fito, o infinito fito...
Lembro distante utópico mito...
Sou prometeu acorrentado
ouvindo a ave chegar:
"Arranca meu fígado regenerado,
aproveita leva o peito,
que ele também é renegado".
Mas para minha aflição,
peço a ave, em vão.
Ela come meu fígado,
mas deixa-me o coração.
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Poesia :
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analyra
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Comentários
Re: Prometida eu? Nada, sou Prometeu.
Quanto maior o fogo, maior a dor.... mas também maior a transcendência!! :-)
Felizmente!!
Beijo grande!! :-)
Re: Prometida eu? Nada, sou Prometeu.
Felizmente ficou o coração
O amor vence sempre,
Só é preciso não procurar.
Felizmente ficou a poesia.
bjo
Re: Prometida eu? Nada, sou Prometeu.
Minha amiga, o que é isso?
FAVORITO!
Lindo! Tu respiras mesmo poesia...
Um beijo poético, estético, ético, afético! ;-)
Re: Prometida eu? Nada, sou Prometeu.
Analyra
Lindo!
triste, muito terno!
Gostei muito! ;-)
Abraço luz :-?
Re: Prometida eu? Nada, sou Prometeu.
O fígado até pode ficar todo delicerado, mas o coração...arreeee que há-de ficar
O sonho chegará...
Bjos
Re: Prometida eu? Nada, sou Prometeu.
Mas que forte...
Um grito fantastico este!
Adorei...
Beijinho Analyra!
Re: Prometida eu? Nada, sou Prometeu.
Os versos vibram ante a beleza do poema.
Um grande abraço,
REF
Re: Prometida eu? Nada, sou Prometeu.
uma hora transborda
não consigo segurar.
onde está?
o mar para desaguar.
lindo
beijos.
Re: Prometida eu? Nada, sou Prometeu.
Grata Ricardo, sempre fiel leitor. Grande abraço.
Re: Prometida eu? Nada, sou Prometeu.
Mas para minha aflição,
peço a ave, em vão.
Ela come meu fígado,
mas deixa-me o coração.
BELEZA, GOSTEI DEMAIS!
MarneDulinski