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Pura

Eu queria
um amor sereno.
Desses, que me espere
no fim do dia
sem relato de proeza
ou acúmulo de riquesa.

Desses, cuja segurança
não se torne tédio
e cujo ciúme,
mostre-me querido
sem a sensação
de posse e compulsão.

Desses, que me espere
com um guarda-chuva,
mas que na chuva
ande comigo.

Desses, que me leia
Homero
e chore pela dor
de Otelo.

Desses, que ri, lamente,
brigue e volte,
por saber que ambos
somos um.

Desses, que perfume
minha mala
e espalhe flores
pela sala.

Desses, que saiba
o quanto se diz
no silêncio que se quis.

Desses, que saiba
que a vida é breve
tempo
entre dois momentos.

Desses, que me beije
com paixão
e viva a ternura a dois
no gozo
do depois.

Desses, que se saiba
do fim da procura,
pois caminha comigo
a santa virgem
pura;
e a santa
puta
impura.

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sexta-feira, maio 6, 2011 - 12:11

Poesia :

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fabiovillela

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Comentários

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Pura

Lindo poem, gostei muito, adorei e acrescento ainda concordando com você!

Acrescento:

Que eu queria uma amor, que da nossa junção, Deus se service de nós para a construção de um novo Ser!

Meus parabéns,

Marne

 

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